Apelido ‘terrorista’ da escola vira marca registrada para DJ e novos amigos o tatuam na pele

O que era para ser só lembrança se tornou marca registrada e até homenagem dos amigos o DJ ganhou recentemente

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DJ em baladas de Campo Grande. Foto: Brenno Rezek/Arquivo Pessoal

“Terrorista”, “homem-bomba” e “bomberman”. Era só passar pelos corredores do Colégio Dom Bosco, em Campo Grande, que Brenno Helney Rezek, de 33 anos, não passava despercebido. Bisneto de libaneses, chamava a atenção e logo ganhou apelidos. No entanto, ressalta que “era muito arteiro” e nem ligava. Anos depois, o que era para ser só lembrança se tornou marca registrada e até homenagem dos amigos ele ganhou recentemente.

Brenno diz que ganhou apelido na escola, mas, não ligava. Foto: Arquivo Pessoal
Brenno diz que ganhou apelido na escola, mas, não ligava. Foto: Arquivo Pessoal

“Eu nem ligava para os apelidos, nunca liguei. E em março de 2020, quando resolvi fazer uma festa com amigos e trouxemos um DJ alemão, comentei deste meu sonho em também ser um DJ. Estava lá colocando os postes, a luz de led e armando o palco, quando falei deste sonho. Até comentei que cheguei a fazer aulas, na época com disco de vinil ainda. E do nada disseram que iriam me ensinar”, afirmou Brenno ao MidiaMAIS.

Na época, ele ressaltou que ficou muito animada e aprendeu a tocar, aproveitando o momento da pandemia para ficar em casa e se dedicar bastante.

“Só que daí me perguntaram qual seria o meu nome artístico. Não tinha pensado em nada, até que alguém perguntou o meu apelido da época de escola e contei do terrorista, do homem-bomba. Os moleques logo começaram: ‘olha o bomberman na área. Ele taca bomba na galera, é a explosão da música’. E foi assim que o meu apelido pegou e ficou”, relembrou.

‘Bomberman’ nas baladas de Campo Grande

Desde então, Brenno fala que passou a ser o “bomberman” nas baladas de Campo Grande. “Tive muito tempo para treinar e, quando a pandemia acabou, já tinha as festas certas para tocar. Isso tudo pelas amizades, da época em que promovia festas, então, quando vi, já estava com nome firmado na cidade e fico muito feliz por isso”, argumentou.

Brenno diz que ganhou apelido na escola, mas, não ligava. Foto: Arquivo Pessoal
Brenno diz que ganhou apelido na escola, mas não ligava. Foto: Arquivo Pessoal

Recentemente, ao se apresentar em uma grande festa na capital sul-mato-grossense, Brenno contou com a presença de vários amigos e ganhou até uma homenagem.

“Achei lá um amigo de infância e ele levou toda a estrutura para fazer tatuagens, quando falei que queria fazer a minha logo. Lá estavam dois amigos, que conheço desde 2015. Eles entraram na onda e fizeram o bomberman também, como uma homenagem. Fiquei muito feliz, extasiado. O apelido de infância virou a minha marca, estou até em processo de patentear”, finalizou.

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