VÍDEO: Macho dá esturro potente no ouvido de onça e se impõe durante acasalamento em MS

Flagra aconteceu no pantanal de Mato Grosso do Sul e demonstra a agressividade do acasalamento das onças-pintadas; saiba mais sobre esse comportamento

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ONÇA
Tupã, a onça macho que deu um forte esturro no ouvido da fêmea, é uma das onças mais respeitadas da região – (Fotos: Rodrigo F. Ventura/Reprodução das Redes Sociais)

Já ouviu o esturro de uma onça durante o acasalamento? Por si só, os ruídos sonoros emitidos por esses felinos já são imponentes, mas quando o macho perde a paciência na hora da cópula, o barulho pode ser ainda mais assustador.

Diante disso, o biólogo Rodrigo Falcão Ventura conseguiu registrar o raro momento da fauna pantaneira que causa impacto a qualquer um que assiste, e expõe a agressividade das relações sexuais da espécie. O flagra aconteceu este ano, na Estância Caiman, Pantanal de Mato Grosso do Sul.

As onças envolvidas no ato são Ferinha (fêmea) e Tupã (macho), sendo este um dos felinos mais imponentes da região.

“Um registro da Ferinha só no love love com o Tupã. Durante a cópula, as onças ficam assim de 2 a 5 dias, acasalando a cada 15 minutos, em média. A mordidinha no cangote é pra estimular a fêmea (uehueheuh), bem romântico, não?”, escreveu o biólogo ao compartilhar o vídeo. Assista:

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Uma publicação compartilhada por Rodrigo Falcão Ventura (@digo_fv)

Tupã, a onça macho que deu um forte esturro no ouvido da fêmea, é uma das onças mais respeitadas da região. O olhar altivo, o ar de superioridade e o tom de arrogância destacam a onça Tupã, despertam respeito e mostram o poder desse animal, como destaca o próprio biólogo responsável pelo registro.

“Não tem como levar uma encarada dessas do Tupã sem sentir um arrepio na espinha”, pontua Rodrigo Falcão Ventura.

“Mordida sexual” no acasalamento das onças

De acordo com o biólogo Gustavo Figueirôa, também especialista em onças, “o macho morde a nuca da fêmea para estimular a liberação dos óvulos”, explica o profissional. É por isso que a mordida, apesar de violenta e agressiva, se faz importante e fundamental durante a reprodução da espécie.

Sem ela, a liberação dos óvulos não é tão intensa e, portanto, acaba dificultando a fecundação e, por consequência, a manutenção desses felinos.

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