VÍDEO: Campo-grandense encontra mulher que anda com araras pelo corpo na Europa: ‘não insisti’

Passeando em Portugal, a empresária campo-grandense Tatiana Ota encontrou uma figura, no mínimo, curiosa: ela ficou encantada ao se deparar com uma senhora caminhando pelas ruas de Lisboa, a Capital do país, com araras e outros pássaros em seu corpo.

De Mato Grosso do Sul, a mulher de 35 anos nunca viu uma situação parecida no Estado, e muito menos em Campo Grande, cidade reconhecida como a Capital das Araras.

Ao MidiaMAIS, Tatiana revela que sempre teve o sonho de fazer fotos com as aves em MS e achou que aquele seria o momento: curiosamente, em outro país, de outro continente, do outro lado do mundo — mas, infelizmente, não foi possível.

“Achei essa mulher na rua. Ela não quis falar comigo porque o filho tinha acabado de falecer naquela hora, não sei do que. Eu cheguei nela e achei interessante saber como ela convive com as aves, ainda mais porque o clima é totalmente diferente do nosso. Achei estranho. Ela me autorizou a gravar”, relata Tatiana.

No vídeo abaixo, gravado durante a abordagem, sem imaginar que a senhorinha estava vivendo um doloroso luto, a campo-grandense pediu desculpas e desejou: “meus pêsames”. “Eu agradeço-te”, respondeu a mulher, com pássaros espalhados por seu corpo. “O que ela disse foi ‘pode filmar, mas não posso colocá-las em você’. Então eu não insisti, pois ela estava muito nervosa”, esclarece a campo-grandense.

“Acredito que seja um comércio isso, porque ela não estava só com uma arara, eram duas, tinha mais duas outras espécies com ela. Me aproximei porque, justamente, nem em Mato Grosso do Sul eu vi uma arara tão de perto. E o que ela me disse é que havia acabado de perder o filho e não estava com saúde mental para deixar eu tocar”, explica a empresária.

Há mais de duas semanas em Portugal a passeio com sua mãe, Tatiana Ota chegou bem pertinho das aves que representam a cidade em que ela vive em MS. As aves tão acessíveis nas ruas de um país europeu surpreenderam a sul-mato-grossense.

“Sempre tive vontade de chegar perto de uma arara e nunca tive a oportunidade, mesmo em Mato Grosso do Sul”, lamenta.