Sob forte calor no Rio de Janeiro, harpeiro de MS grava cenas para Pantanal e ganha afago de Dira Paes

Fábio Kaida foi convidado para gravação de momento sublime da novela, ao lado de outros artistas de Mato Grosso do Sul.

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Harpeiro e Dira Paes, durante gravações da novela Pantanal. Foto: Fábio Kaida/Arquivo Pessoal

O instrumento do harpeiro Fábio Kaida Barbosa, de 51 anos, é algo que ele cuida como se fosse um membro da família, tamanha a paixão. Só que, convidado juntamente com outros artistas de Mato Grosso do Sul, para gravar o casamento da Juma e Jove, no Rio de Janeiro, ganhou afago e também percebeu o cuidado da atriz Dira Paes, a Filó de Pantanal.

Durante 48h de gravações, Fábio conta que a temperatura estava em torno de 30°C e, como o instrumento é de madeira, tanto o sol escaldante como a chuva podem ser nocivos.

Harpeiro participou de gravação no Rio de Janeiro, neste mês de julho. Foto: Fábio Kaida/Arquivo Pessoal

“Engraçado que estamos no inverno e até não parece muita coisa, mas o dia todo nesta temperatura, com aquele calor escaldante, não é fácil. E a Dira ali se preocupando, não só comigo mas com minha harpa paraguaia, que eu chamo carinhosamente de La Negra. Eu já tinha um carinho por esta atriz e fui me apaixonando ainda mais pela pessoa e artista que ela é”, contou.

Músico disse que gravação no Rio de Janeiro reuniu “velha guarda de MS”

“Foi um privilégio”, fala harpeiro sobre gravações. Foto: Fábio Kaida/Arquivo Pessoal

Conforme o músico, que partiu para o Rio de Janeiro a convite de Rodrigo Sater, foi um momento único participar da novela Pantanal e ter contato com os artistas.

“A equipe é muito boa e reuniu artistas de Mato Grosso do Sul, incluindo os da velha guarda e eu pude rever o Gabriel Sater e o mestre da viola, o Almir [Sater]. O Marcos Palmeira também foi uma presente, uma pessoa que amei conhecer pessoalmente”, disse.

Sobre o José Loreto, o harpeiro fala que ele “é a alegria da novela e esbanja isso o tempo todo, sorrindo e demonstrando ser uma pessoa muito extrovertida”. Já a Juma, personagem da Alanis Guillen, Fábio fala que ela é “doce e carinhosa”.

“Se eu for enumerar todos do elenco não tem como. Ali eu vi a dedicação de cada um. São atores que estudam muito, abdicam mesmo da vida para o trabalho, a entrega deles é impressionante e foi um privilégio estar ali mostrando a harpa, me senti privilegiado. De volta para o meu Mato Grosso do Sul, estou com bastante projetos”, finalizou.

Além de Fábio, músicos como Paulo Simões, Marcelo Ribeiro e Guilherme Rondon foram alguns dos ilustres convidados para o “momento sublime”.

Veja mais alguns registros feitos pelo harpeiro:

Foto: Fábio Kaida/Arquivo Pessoal
Foto: Fábio Kaida/Arquivo Pessoal
Foto: Fábio Kaida/Arquivo Pessoal

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