Seja em um cargo de liderança ou como empreendedora, mulheres são profissionais de competência e coragem
No mercado de trabalho ainda predominantemente masculino, elas vêm ganhando mais espaço
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O Dia Internacional da Mulher, celebrado hoje (08), retrata a luta diária de mulheres que querem ser vistas, ouvidas e respeitadas na sociedade. Seja como protagonista da sua própria história ou fonte de inspiração para diversas narrativas, a lição passada de geração em geração é a mesma: para garantir o direito de estudar, trabalhar e ter papel ativo na sociedade, é preciso muita coragem.
No mercado de trabalho, onde a presença masculina ainda é majoritária, as mulheres estão ganhando cada vez mais notoriedade e lutando por um espaço que lhes é de direito. Uma pesquisa realizada pela empresa de consultoria empresarial americana McKinsey aponta que instituições com mulheres em cargos de liderança têm 21% a mais de chances de ter desempenho financeiro acima da média.
Prova de que lugar de mulher é onde ela quiser. Viviane Torres é gerente nacional de Operações do Educa Mais Brasil e lidera uma equipe formada por 300 mulheres, número que representa 90% do contingente trabalhador do setor. Atualmente assumindo uma posição de destaque na empresa, Viviane conviveu durante toda sua vida em ambientes em que as mulheres tinham visibilidade e, por isso, sente-se realizada.
“Em momento algum da minha vida profissional me senti descredibilizada por ser mulher e, graças a Deus, cresci em uma família de mulheres fortes, que desde muito cedo saíram para trabalhar e conquistaram o seu reconhecimento profissional. Cada vez mais vejo as mulheres conquistando seu lugar no mercado de trabalho. Além de filha, mãe, esposa, estão sendo provedoras de suas famílias. Eu busco aprender com elas todos os dias, é o maior aprendizado da minha vida”, pontua.
Vemos a força da mulher retratada em filmes, livros, canções mas é dentro de casa que encontramos o maior exemplo de força feminina a ser seguida. “Minha mãe é de origem humilde e, ainda jovem, com uma filha pequena, construiu uma carreira consolidada como executiva. Graças a esse exemplo, sempre tive muita segurança e objetivos bem definidos. Trabalhei em alguns lugares e, no Educa, vibro por estar ao lado de muitas mulheres na gestão. Desde o primeiro momento, me senti em casa, acolhida e muito à vontade para desempenhar meu trabalho”, relembra.
Para além de flores, chocolates e homenagens, hoje é dia de reconhecer, valorizar e reforçar as potências femininas também com atitudes. No Educa Mais Brasil, a data é celebrada de um jeito especial. “Compartilhamos histórias de superação, distribuímos mimos para as mulheres da equipe… Este ano nossa campanha remete à Mulher Maravilha, simbolizando força feminina, o poder, senso de justiça, sem perder a beleza e a o encanto dessa super-heroína”.
Com a voz: a mulher empreendedora
Empreender é um ato de resiliência e força. Ser mulher, também! Ser mulher e empreendedora no Brasil é um desafio ainda maior. Porém, com o passar dos anos, o número de mulheres que decidiram empreender no país cresceu. É o que mostra os dados da Global Entrepreneurship Monitor 2020 (GEM), principal pesquisa sobre empreendedorismo do mundo, feita em parceria com o Sebrae. De acordo com os dados, de 52 milhões de empreendedores no país, 30 milhões são mulheres.
O número mostra a evolução das mulheres que fugiram do óbvio, assumiram as rédeas da própria carreira e seguiram por caminhos promissores. Ana Paula da Paixão Almeida (@sonhoamana), 40, é designer e desde que começou sua trajetória profissional pôde cruzar o caminho de outras mulheres fortes e determinadas. “Acredito que a mulher tem características incríveis para gerir, harmonizar, criar, construir, desconstruir, reinventar… isso é revolucionário! Papel fundamental no mercado de trabalho. Já trabalhei em uma gráfica e em uma agência de publicidade, ambas geridas por mulheres. Via desafios e fragilidades, mas também uma força impressionante”, relembra.
Sempre com uma veia empreendedora, trabalhando desde que terminou a faculdade, Ana já passeou por diversos segmentos e, hoje, dedica-se ao ramo alimentício com venda de comida oriental através da sua página no Instagram. Além disso, faz parte de um coletivo de mulheres e empreendedoras de negócios veganos. “Além de comida boa, há acolhimento, troca, amor e inspiração”, conclui.
Fonte: Larissa Mesquita – Agência Educa Mais Brasil
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