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Médico reencontra seu 1º carro em MS após 28 anos e reforma Gol que leva até seu nome na placa 

Com a ajuda de amigo, Ari localizou o carro em cidade distante 240 km e o comprou de volta
Graziela Rezende -
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Foto: Ari Miotto/Arquivo Pessoal

Na faculdade todo mundo já sabia: “É o Gol do Ari”. O veículo foi presente para o então estudante de medicina, Ari Miotto, aos 19 anos. Nele, o médico perdeu a conta de quantas aventuras viveu, entre elas uma viagem para uma formatura no estado de São Paulo, ao lado de amigos. Após quase 3 décadas, ele buscou informações e conseguiu achar o carro, que inclusive ainda leva o seu nome e dia e mês de nascimento na placa. 

“Na época, meus pais compraram o carro e me deram de presente. Foi o meu tio Jaime, que morava em Pato Branco, lá no Paraná, que o trouxe para Campo Grande. Ele conseguiu emplacar com o meu nome e dia e mês de aniversário: Ari 0709. Foi uma surpresa para todos nós da família. Eu estava no terceiro ano de medicina, na UFMS [Universidade Federal de Mato Grosso do Sul], me lembro exatamente”, afirmou ao Jornal Midiamax o urologista. 

Conforme Ari, o Gol ficou com ele de 1994 a 1997, sendo o último ano o período em que se formou. “Eu o vendi para um morador de Dourados, na época. Desde então, nunca mais tive notícias do carro. Há alguns meses, comentei com um amigo e iniciamos as buscas pelo Gol, quando ficamos sabendo que ele estava na cidade de Jardim, em bom estado e em pleno funcionamento”, comentou. 

Foto: Montagem/Jornal Midiamax

Amigo viajou 240 km para buscar Gol

Em seguida, Ari contou novamente com a ajuda do amigo e negociou a compra. “Ele foi lá buscar o carro e eu o peguei no dia 2 de dezembro de 2021, agora, aos 47 anos. Estou finalizando uma revitalização, mantendo todas as características originais de 1994. Até o momento, já foi feita a pintura nova, toda a parte de estofamento e carpete. Estou tentando voltar ao máximo o carro como era originalmente”, argumentou. 

Pai de dois adolescentes, de 14 e 16 anos, o médico fala que pretende manter o carro por gerações na família. “Quero que eles curtam o carro e aprendam a dirigir nele também. Na hora que eu bati o olho e vi o carro, foram várias histórias vividas na minha época de faculdade. É muito bom estar com ele de volta”, finalizou. 

Médico diz que intenção é deixar ele ‘o mais original possível’. Foto: Ari Miotto/Arquivo Pessoal

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