De 1º piano a espada do século 19, Feira de Antiguidades retoma em janeiro na Capital

Funcionando desde 2014 em Campo Grande, a feira ficou fechada por dois anos devido à pandemia, mas retoma em janeiro

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Empresário de Campo Grande coleciona e vende itens raros em todo o Brasil
Empresário de Campo Grande coleciona e vende itens raros em todo o Brasil

Os objetos da antiguidade com certeza despertam a curiosidade de muitas pessoas. De itens raros até os colecionáveis, objetos mantêm a história viva nos tempos atuais. Em Campo Grande, a Feira de Antiguidades é responsável por apresentar esse universo e instigar moradores com belos itens que chegam a datar o século passado, enquanto outros são avaliados em R$ 22 mil. Após dois anos fechada por causa da pandemia, a feira pode retomar os trabalhos em janeiro de 2022.

Ivanilson Carneiro Nogueira, de 45 anos, é o idealizador da Feira de Antiguidades em Campo Grande. Ele contou ao Jornal Midiamax que iniciou nesse mercado em 2014, quando comprou uma loja de móveis usados. Depois, ele focou o comércio apenas com itens antigos. Apesar da grande procura, o empreendedor afirma ser um segmento pouco valorizado na Capital. 

Tradicional na praça Ary Coelho, a Feira de Antiguidades fechou por dois anos devido à pandemia de Covid-19. Nesse período, Ivanilson precisou fazer as vendas na loja e pela Internet. Porém, o homem fechou o empreendimento em 2021 e manteve a comercialização das raridades apenas em casa.

A feira tentou retomar em novembro do ano passado, mas não deu muito certo. Segundo o empresário, a expectativa é reunir todos os expositores novamente e voltar com os trabalhos. Assim, a primeira Feira de Antiguidades de 2022 está marcada para 8 e 9 de janeiro, próximo fim de semana, na Praça Ary Coelho das 8h30 às 14h30.

“Nossa feira chegou a ter 21 expositores. Acontecia todo segundo domingo de cada mês na praça Ary Coelho, era muito movimentada, um ponto turístico, já vinham pessoas de várias cidades. Com a pandemia fechou […] Nossa retomada foi em novembro, mas só tivemos quatro expositores. Estamos tentando reunir todos novamente, ficamos dois anos sem a feira e nossa expectativa é a partir de janeiro para reunir tudo”, contou.  

Itens raros 

Apesar da suspensão do evento, é evidente que ele faz muita falta aos fãs e colecionadores de objetos antigos na Capital. A coleção de Ivanilson é tão grande, que tem objetos de séculos passados e até itens avaliados em R$ 22 mil. 

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Primeiro piano de Campo Grande (Foto: Arquivo Pessoal)

Segundo o empresário, ele já comercializou ou doou itens de várias épocas da história e valores, com destaque em: no primeiro piano de Campo Grande trazido pela família Baís; relógio da Fábrica da Antarctica feito em madeira e entalhado com quase 3 metros de altura e avaliado em R$ 15 mil; uma bomba de combustível coqueiro a manivela, peça raríssima vendida a R$ 10 mil para colecionador de São Paulo; espada katana original o século 19; e veículo Variant II de 1979 restaurada, à venda por R$ 22 mil. 

Há fotos de alguns pontos de Campo Grande, como da antiga ferrovia, além de telas de grandes artistas da Capital. 

“Como estou há muito tempo nos antigos, tenho já uma carteira de clientes colecionadores de disco, rádios, moedas, cédulas, selo, de taças, cristais, metais, tudo”. Segundo o empresário, a maioria das pessoas busca as peças raras para decoração de residências, chácaras ou para festas.

“Estamos fazendo em outros pontos também, como na praça da Bolívia e na Praça do Papa. Estamos também reunindo com eventos de encontro de carros antigos para realizar a feira nos eventos”, finalizou Ivanilson.

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