A artista nômade Shela Gawalim — que está passando temporada em Mato Grosso do Sul e já até deixou sua marca registrada em Bodoquena — visitou na última semana e pintou uma mandala no espaço Laricas Cultural, localizado na Vila Planalto e onde são realizadas várias manifestações artísticas na Capital.

De acordo com a artista, a arte foi finalizada na última quinta-feira (12) e, desde então, tem sido alvo de admiração por quem passa no local. A mandala foi realizada durante um evento.

Mandala agora faz parte do espaço Laricas Cultural
Mandala agora faz parte do espaço Laricas Cultural, em Campo Grande (Foto: Arquivo Pessoal)

“Foi massa. Estava pintando ao vivo enquanto as bandas tocavam e as pessoas se divertiam”.

Shela também afirma que uma das mandalas que sempre pinta é o calendário Maia Tzolkin. Símbolos sagrados, montanhas e as belas cachoeiras de também foram representadas na mandala.

“Também representei os elementos terra, ar, fogo e água. E no centro fiz um coração, que é o símbolo do local [Laricas Cultural]”, conta.

A vida da artista nômade

Durante entrevista ao MidiaMAIS realizada em fevereiro, Shela contou que está há 15 anos na vida nômade. Apesar de não acreditar em fronteiras e se considerar uma moradora do mundo, ela cresceu na Colombia — país da América do Sul que faz fronteira com a Venezuela. Depois de muitos anos na estrada, morou na Argentina para se casar. “Depois de meu divórcio em 2015, segui viajando e pintando”, recorda a artista.

Passando temporada em terras sul-mato-grossenses, Shela já foi até parar lá em , onde conheceu o Recanto Pedras do Canaã. Lá, conheceu o André — personagem que também apareceu no Midiamax  por ter trocado a cidade grande pela tranquilidade da natureza. Para prestigiar a vegetação exuberante, ela pintou uma mandala no local.

“A gente viu a reportagem [do Jornal Midiamax] e falamos com André para poder pintar. É muito legal pintar lugares que chamem a atenção do público, que tenham um certo misticismo”, afirma. Veja:

Rota de MS

Questionada por onde já passou, ela afirma que viajou o mundo para levar sua arte. No Brasil, já visitou quase todos os estados, com exceção do Pará, Amazonas, Rondônia e Acre.

Mesmo assim, pretende visitar todos eles. “Minhas mandalas trazem mensagens conscientes, quase sempre pinto o calendário Maia tzolkin. E ensino as pessoas a sair um pouco desse sistema […] estou agora por Mato Grosso do Sul e aqui é muito especial, quero pintar ainda mais e seguir subindo para Amazonas”, finaliza a artista nômade.


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