Em Campo Grande, doações ajudam pessoas e instituições a enfrentarem dificuldades

Vaquinhas, rifas e doações são a esperança de pessoas que necessitam bancar custos na Capital

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As doações sempre foram uma ótima solução para arrecadar recursos e dinheiro. Com a Internet, elas ficaram ainda mais práticas para quem precisa de ajuda financeira. Em Campo Grande, elas são imprescindíveis para pessoas que necessitam de contribuições no enfrentamento de dificuldades e podem, inclusive, mudar vidas.

Graciano Bruno, por exemplo, tem 40 anos e conta com a ajuda de pessoas para seguir corretamente o tratamento médico. Ele disse ao Midiamax que sofreu uma queda de cavalo aos 16 anos, em 1996. O acidente resultou em uma lesão medular que fez ele ficar tetraplégico. Natural de Amambai, a 352 km de Campo Grande, ele está agora na Capital para manter o tratamento.

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Graciano é cadeirante desde o acidente (Foto: Arquivo Pessoal)

Sem condições financeiras, Graciano conta com a ajuda de pessoas que se solidarizam com a sua história. Uma família campo-grandense, por exemplo, cedeu kitnet para que ele morasse sem precisar bancar aluguel, no bairro Coophavila 2. O homem também já recebeu doações de cestas básicas que o ajudaram na alimentação. Mas ainda sim as contas estão apertando.

Com o objetivo de juntar dinheiro para os custos diários de alimentação, contas pessoais, transporte e os dois cuidadores, Graciano está em busca de doações para continuar com o tratamento em Campo Grande. Além das sessões de fisioterapia, ele também está aguardando a consulta com neurocirurgião pelo SUS para ver a necessidade de uma nova cirurgia.

Além do mais, também deseja ajudar a família que o acolheu desde que chegou na cidade. “Essa família se sensibilizou com a minha postagem [no Facebook] sobre o tratamento e ela abriu as portas da casa para eu entrar, então através dessa família eu tenho uma gratidão muito grande. E eu quero ajudar eles porque é uma forma que eu tenho de retribuir eles por tudo que estão fazendo por mim”, disse.

Rifa pela saúde

As rifas também são ótimas em prol de algum objetivo. O professor de matemática Adriano Ferreira Riedo, 25 anos, está rifando uma camiseta oficial do time São Paulo, do jogador Diego Costa (que é de Campo Grande) autografada para conseguir bancar o tratamento de fêmur e tíbia. Ele disse ao jornal que se envolveu em um acidente de trânsito no dia 16 de abril deste ano.

Enquanto percorria a Ernesto Gaiser sentido Nova Lima, um indivíduo no sentido contrário invadiu a pista e atingiu a sua motocicleta. Ele quebrou o fêmur e tíbia e também já realizou a cirurgia, também pelo SUS. Necessitando de dinheiro, a quantia será usada para custear a fisioterapia, medicamentos e demais contas do tratamento.

“Eu já havia gastado quase mil reais com medicamentos, um único medicamento custou 300 reais”, explicou Adriano, que já usou uma parte do dinheiro para bancar alguns remédios de dor. O sorteio será realizado no dia 20 de junho.

Camiseta oficial do São Paulo autografada pelos jogadores (Foto: Arquivo Pessoal)

 

Bilhete da rifa (Foto: Arquivo Pessoal)

 

Ajudando os animais

E não são apenas as pessoas que podem ser ajudadas com a solidariedade, os animais também. Camila Bezerra Paz Gomes da Silva é presidente da Associação Pedacinho do Céu, ONG que atua desde 2017 em Campo Grande no acolhimento de animais abandonados. Com 101 animais abrigados, instituição sempre conta com a ajuda de terceiros para manter os trabalhos.

Camila disse que a ONG tem uma vaquinha sempre aberta no site para a manutenção do abrigo, resgate e ração, além de rifas para bancar as contas da clínica veterinária, medicamento e demais custos para cuidar dos cachorros e gatos.

“As doações são superimportantes para a ONG. Com elas conseguimos manter coquetel de medicação para leishmaniose, estamos com 9 cães com leishmaniose, gastamos cerca de 700,00 por mês apenas em fórmulas. As doações nos ajudam muito a pagar clínica, comprar ração. É impossível contínua nosso trabalho, nossos resgates sem ajuda das pessoas”, explicou a presidente.

Contudo, a pandemia reduziu em quase 100% no número de doações, então é cada vez mais difícil para que as idealizadoras mantenham as atividades.

“A pandemia não está sendo fácil para ninguém, a gente entende, mas infelizmente está cada vez mais difícil manter um abrigo, cada vez mais Campo Grande vem aumentando o índice de animais abandonados. Nenhum animal é de rua, todos foram para lá porque alguém abandonou, mudou de casa e não levou, não castrou sua cadelinha e abandonou os filhotes na rua. Todos foram parar na rua de alguma forma e as ONGs estão todas lotadas, desgastadas financeiramente e psicologicamente também”, afirmou Camila.

Animais abandonados precisam de ajuda em Campo Grande. Adote (Foto: Arquivo Pessoal)

 

E é nesse cenário de dificuldades que pessoas como Graciano, Adriano e Camila necessitam de apoio.

Deseja ajudar?

Você se identificou com alguma causa e deseja contribuir? Confira abaixo como fazer doações para cada um:

Graciano

  • Aceita todos os tipos de doação, desde alimentos até ajuda de custo para o tratamento.
  • Contato: (67) 99218-2181.

Adriano

  • Valor da rifa: 25 reais;
  • Prêmio: camiseta oficial do São Paulo do Diego Costa autografada;
  • Tem objetivo de vender 70 rifas para custear fisioterapia e medicamentos;
  • Sorteio: 20/06/2021;
  • Contato: (67) 99348-1392.

ONG Pedacinho do Céu

  • Vakinha online
  • Pix: CNPJ: 34.114.734/0001-13
  • Pix: CPF- 43633499806 (Camila )
  • Contato: (67) 99145-0612

Dados para transferência

  • Agência: 0001
  • Conta: 1192279-8
  •  Banco Cora
  •  Nome da Empresa Associação Pedacinho Do Céu
  • CNPJ: 34.114.734/0001-13

 

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