Drama ‘Sertânia’ é atração do II Ciclo de Cinema Brasileiro Contemporâneo do MIS

Projeto é parceria do Museu da Imagem e do Som com o curso de Audiovisual da UFMS com sessões nos meses de abril, maio e junho em 2021

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O Museu da Imagem e do Som (MIS), unidade da Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul (FCMS), em parceria com o curso de Audiovisual da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS) promovem de forma online e gratuita, na próxima quarta-feira (26), às 19h, a exibição do filme nacional “Sertânia”, com posterior bate-papo com o diretor Geraldo Sarno, os organizadores e espectadores do projeto. O evento faz parte do II Ciclo de Cinema Brasileiro Contemporâneo, sendo direcionado para acadêmicos, cinéfilos e pessoas interessadas no assunto.

O projeto teve início em 2020 de forma presencial, mas devido a pandemia do Covid-19 foi suspenso, agora em função da necessidade de isolamento social, o II Ciclo de Cinema Brasileiro Contemporâneo fi adaptado para o formato online, e traz obras com a participação de atores, diretores e produtores com a mediação dos professores Vitor Zan e Júlio Bezerra, que também assinam a curadoria do projeto. A edição de 2021 terá apresentações nos meses de abril, maio e junho.

O filme “Sertânia” é dirigido, escrito e montado por Geraldo Sarno. Teve sua estreia no circuito de Festivais Cinematográficos no ano de 2020, sendo exibido também no Festival de Havana, Mostra de Cinema de Tiradentes e Festival Ecrã. Bem recepcionado pela crítica especializada, é um dos filmes brasileiros mais comentados do ano.

O cineasta baiano Geraldo Sarno, de 83 anos, é roteirista e diretor, ficou conhecido por abordar temas como o movimento migratório brasileiro (em especial o nordestino), as religiões e a cultura popular. Em 2008, recebeu o prêmio de melhor direção no Festival de Brasília, pelo filme Tudo Isto me Parece um Sonho, sobre a história do general pernambucano Ignácio Abreu e Lima. Dirigiu mais de 15 filmes entre documentários e ficções.

Sinopse: O filme relata os delírios de Antão (Vertin Moura), um jagunço que faz parte do bando de Jesuíno (Julio Adrião), misturando metalinguagem e montagem não-linear vemos as carências emocionais e projeção da figura paterna em Jesuíno, o conflito interno a respeito dos assassinatos que Antão provoca e a fome no Nordeste.

Ficha Técnica

  • Direção e roteiro: Geraldo Sarno;
  • Produção: Barbara Cariry;
  • Edição: Geraldo Sarno e Renato Vallone;
  • Elenco: Vertin Moura, Julio Adrião e Kécia Prado;
  • Distribuição: Cariri Filmes.

Serviço

Os interessados em participar da 2ª edição do Ciclo de Cinema Brasileiro Contemporâneo devem enviar uma mensagem pelo WhatsApp no número (67) 99290-0440, e aguardar ser adicionado no grupo, onde será disponibilizado o link do filme 24 horas antes do debate.

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