Dia do Afilhado: amor e companheirismo definem sentimento dos ‘filhos postiços’ na Capital
Padrinhos e madrinhas são considerados os ‘segundos’ pais e mães de crianças
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O Dia do Afilhado é comemorado todos os anos no Brasil para homenagear os ‘filhos postiços’ dos seus respectivos padrinhos e madrinhas. Essas relações são tão importantes que contribuem significantemente na criação e desenvolvimento das pessoas.
Padrinhos e madrinhas são considerados os ‘segundos’ pais e mães de uma criança, responsáveis pela orientação, cuidados e criação desde a infância até a vida adulta. Apesar do ‘cargo’ ser oficializado durante o batizado, o apadrinhamento pode ir muito além das questões religiosas. É o que conta a estudante de psicologia Anna Victoria Molina Tosi, 22 anos.
De acordo com a jovem, sempre teve a figura do padrinho, Vicente Corazza, presente em sua vida. Através do cuidado, paciência e da presença em sua vida, ela o enxerga como uma figura paterna.
“Sempre foi muito presente, lembro de pescarias na fazenda, brincadeiras. Crescer ao lado dele foi e é muito significante na minha vida, ele é um segundo pai, aquele que posso contar quando mais preciso”, disse Anna Victoria ao Midiamax.
Das brincadeiras, piadas, conselhos e viagens, o que não falta entre os dois é amizade e diversão. É uma relação tão forte que a jovem decidiu eternizar esse amor atravéa de uma tatuagem, em homenagem ao padrinho.
“Além de admirar o talento que ele tem em fazer o melhor parmegiana do universo, eu o admiro por ser uma pessoa cheia de bondade e honestidade. Um homem de caráter e princípios”, diz. Questionada sobre os momentos marcantes que viveu com Vicente, ela recorda de quando dirigiu a caminhonete dele pela primeira vez. “Fiquei nervosa e ele me acalmou, rimos muito. Afoguei a caminhonete várias vezes, mas deu tudo certo. Sobrevivemos”, brinca a estudante.
Importância do apadrinhado
Apesar da cerimônia do batismo estar com restrições devido ao Covid-19, a arquiteta e urbanista Tamara Liz Tellaroli Tosi, 36 anos e parente de Anna Victoria, acredita que o apadrinhamento ainda é uma prática bem recorrente e importante para as famílias.
Mãe de dois meninos, Pedro e Luiz Felipe, de 5 e 2 anos, respectivamente, a principal característica que esses ‘segundos pais’ precisam ter é o amor.
“Os padrinhos podem nos ajudar na educação dos filhos na nossa ausência ou mesmo nos auxiliando em como podemos proceder em momentos difíceis, e também participando ativamente na convivência e dia a dia”, comentou Tamara.
Para ela, é sempre bom que padrinhos e madrinhas sejam pessoas da própria família. Na hora de escolher os seus, pensou naquelas que compartilham das mesmas ideias para ajudar na criação dos filhos.
“São pessoas muito queridas e especiais para mim, com princípios e opiniões semelhantes às minhas. Também convicções religiosas”, disse. Confira abaixo alguns momentos entre padrinhos e madrinhas com os filhos de Tamara:
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