Março Lilás: Entenda a importância do exame na prevenção do câncer de colo de útero

Além do Dia Internacional da Mulher, comemorado no último dia 8, este mês também é marcado pela campanha do Março Lilás sobre a conscientização da importância de se prevenir contra o câncer do colo do útero. Dados do Inca (Instituto Nacional do Câncer apontam que o câncer de colo uterino é o terceiro tipo mais […]

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Além do Dia Internacional da Mulher, comemorado no último dia 8, este mês também é marcado pela campanha do Março Lilás sobre a conscientização da importância de se prevenir contra o câncer do colo do útero.

Dados do Inca (Instituto Nacional do Câncer apontam que o câncer de colo uterino é o terceiro tipo mais comum, ficando atrás do câncer de mama e colorretal e o segundo mais recorrente entre as mulheres. A maioria das mulheres atingidas por este tipo de câncer tem entre 25 e 49 anos.

A realização de exames regularmente é a melhor forma de prevenção, segundo especialistas. A paciente deve procurar um médico assim que iniciar a vida sexual. Na rede pública, os exames são feitos quando a mulher atinge a idade em que tem maior incidência da doença, já na rede particular, a indicação é que ele seja realizado todo ano.

Quando o HPV (Vírus do Papiloma Humano), propagado por contato sexual, não está encubado no organismo, se transforma no câncer. Ou seja, a rotina médica é essencial  para acompanhar uma possível evolução do vírus.

Segundo Cezar Augusto Vendas, médico oncologista da Unimed Campo Grande, esse tipo de câncer é facilmente identificado.

“O câncer de colo de útero é facilmente identificável por um exame ginecológico associado a coleta de um papanicolau (o exame chamado de preventivo). Ele é assim chamado devido a capacidade de identificar lesões chamadas de “precursoras”, ou seja, lesões que caso não sejam tratadas irão evoluir para um câncer de colo uterino. A prevenção é feita com a detecção precoce de lesões precursoras (as chamadas “NICs).”

Ainda conforme o profissional, além do exame preventivo, existem outros dois tipos específicos de exame para identificar a presença do vírus HPV no organismo. A captura híbrida que pode identificar até 18 tipos de HPV e o exame da proteína C reativa (PCR).

As mulheres que já iniciaram as relações sexuais devem ficar atentas aos sintomas que são: dor abdominal, dor na relação sexual, sangramento intermitente e corrimento com odor. O tratamento pode ser feito via radioterapia, quimioterapia ou a histerectomia e a retirada do útero, dependendo da evolução.

A prevenção é feita através da vacina e o uso de preservativos. “Câncer de colo uterino está diretamente ligado a infecção pelo vírus HPV, medidas como uso de preservativo e vacina de HPV na população alvo (meninas e meninos antes do contato com o vírus) podem reduzir a doença. Toda mulher após início de sua vida sexual deve realizar anualmente o exame preventivo a fim de identificar lesões precursoras e tratá-las”, afirma o oncologista.

Em 2014, o Ministério da Saúde implantou no Sistema Único de Saúde (SUS) a vacinação para meninas de 9 a 13 anos de idade. A partir de 2017 a vacina contemplou também as meninas de 14 anos e meninos de 11 a 14 anos.

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