Grupo de risco: Pediatra dá dicas para ajudar crianças em isolamento social
O Ministério da Saúde incluiu, na última quinta-feira (9), grávidas em qualquer idade gestacional, puérperas até 2 semanas após o parto e crianças com menos de 5 anos no grupo de risco do coronavírus. O Protocolo de Manejo Clínico da Covid-19 na Atenção Especializada orienta que pessoas do grupo de risco que apresentarem sintomas de […]
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O Ministério da Saúde incluiu, na última quinta-feira (9), grávidas em qualquer idade gestacional, puérperas até 2 semanas após o parto e crianças com menos de 5 anos no grupo de risco do coronavírus. O Protocolo de Manejo Clínico da Covid-19 na Atenção Especializada orienta que pessoas do grupo de risco que apresentarem sintomas de gripe procurem imediatamente atendimento médico. Muitos pais se perguntam como proteger os pequenos dentro de casa. Com a suspensão temporária das aulas, a maioria das crianças fica inquieta e quer gastar energia brincando na rua com os colegas.
Pode parecer difícil, mas segundo o pediatra neonatologista Pedro Amaral, quando priorizada a rotina diante de um momento como a pandemia do coronavírus, a convivência entre adultos e crianças tende a ser mais saudável e harmoniosa. Pensando nisso, o especialista selecionou algumas dicas para ajudar os pais a driblarem o isolamento social com leveza, carinho e amor. O médico de Campo Grande ainda usa as redes sociais para tirar dúvidas e esclarecer mitos durante a quarentena.
Os adultos devem manter uma rotina de diálogos, para discussão das necessidades diárias e divisão de tarefas e obrigações do dia a dia.
Em casa, também se deve discutir o papel que cada adulto possui em fornecer o suporte para que o estresse não se torne tóxico para as crianças e adolescentes.
Os pequenos devem ser ensinados sobre como realizar a correta higienização das mãos, sendo um hábito diário, e também como se deve espirrar com proteção.
Pais devem ensinar de maneira lúdica com músicas, leituras e brincadeiras como evitar o contato físico.
A conversa sobre a situação atual, com linguagem simples e adequada para cada idade orienta de forma tranquila a fim de evitar a piora do estresse, medo e ansiedade.
É importante ter um planejamento da agenda junto com as crianças, incentivando e organizando horários para manter as brincadeiras, estudos, sono e leitura.
Manter a dieta e ingestão de líquidos adequados para cada faixa etária também é importante para a prevenção de doenças.
Intercalar períodos de atividades físicas dentro de casa em mais de um horário por dia e, se possível, com a interação dos pais.
As crianças devem ser estimuladas a brincarem no quintal, na varanda ou próximo a locais arejados.
O adulto deve definir o horário para jogos onlines, caso a criança insista nessa atividade. Também é legal definir horário para matar a saudades dos avós por videochamada.
O pediatra ainda ressalta que os adultos devem incentivar o ensino colaborativo supervisionado e aproveitar para ensinar afazeres de casa de forma alegre e prazerosa.
Ainda de acordo com o especialista, deve haver uma conversa com as crianças para que elas respeitem o horário de trabalho dos pais. Uma boa dica é tentar sincronizar este momento com filmes ou atividades supervisionadas.
“Cada um deve ser o exemplo de comportamento que espera do filho. Deve-se evitar excesso de telas, brigas, discussões e de nada adianta falar e não fazer”, finaliza dr. Pedro.
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