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Como este artista transforma avenida de Campo Grande em picadeiro quando o sinal fecha?

Imagine estar passando de carro pelas ruas e no cruzamento de um semáforo parece um show circense que pode ser pago com poucos trocados? É assim que ganha a vida o artista circense Andres Holguin desde o último mês, quando chegou à Campo Grande. No cruzamento das avenidas Mato Grosso e Calógeras, o homem de […]
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Imagine estar passando de carro pelas ruas e no cruzamento de um semáforo parece um show circense que pode ser pago com poucos trocados? É assim que ganha a vida o artista circense Andres Holguin desde o último mês, quando chegou à . No cruzamento das avenidas Mato Grosso e Calógeras, o homem de 32 anos mostra a arte que aprendeu ainda quando criança para sobreviver nas ruas.

O malabarista é colombiano e chegou ao Brasil há 3 meses em busca de novas oportunidades. Procurava uma comissão de para se juntar e conhecer pessoas, lugares e viajar. Sem sucesso, continuou viajando pelo noroeste do Brasil. Passou por , no Mato Grosso, (cidade conta ter se mudado por ser quente demais) e há 1 mês mora em Campo Grande planejando um dia após o outro por meio de sua arte.

Além da corda e malabarismo, Andres também anda de monociclo, já fez 10 anos de slackline e luta capoeira desde criança, o que ajuda no equilíbrio, mas reitera que em seu país, o artista circense de rua existe e resiste. “Faltam oportunidades para as pessoas e elas acabam trabalhando na rua. E há dois caminhos, duas caras que você pode escolher: a cara má, ou a cara boa. Você escolhe”, fala o colombiano em um português-espanhol meio tímido.

Começando logo após o almoçar e terminando às 19h, as 5 horas diárias de apresentações que duram o tempo de um sinal vermelho rendem ao artista circense de R$5 a R$9 por dia. “Em um dia bom, faturo R$80”. Com o dinheiro, que em um mês somaria R$2.400,00, Andres banca sua hospedagem em um hotel popular e as refeições diárias. Mas, segundo ele, nem tudo é “fácil” e nem todos os dias são assim.

A meta do artista é ir para a Bolívia, mas o transporte caro é algo que impede seu deslocamento. “Uma passagem no Brasil é R$200, R$300 reais. No meu país o transporte era muito mais barato, isso dificulta. Mudo de cidade sempre que consigo juntar o dinheiro para comprar a passagem. Apesar disso, o Brasil tem muita carne e com um preço bem mais barato que na Colômbia”, ressalta.

Ainda sobre as impressões, o colombiano chamou a atenção sobre o jeito do brasileiro. “Falar para mim ainda é difícil, principalmente quando falam muito rápido. Masa receptividade dos brasileiros é diferente. Vocês sabem compartilhar e com uns trocados já é possível fazer uma refeição para todos”, concluiu.

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