Exposição conta a história de Dourados por meio de imagens de satélites

Em comemoração aos 84 anos de emancipação político-administrativa de Dourados, a exposição “Dourados Via Satélite”,  retrata o município nos anos 1965, 1973, 2004 e 2014. Na mostra é possível visualizar o desenvolvimento urbano do município. Com curadoria e organização de Selmos Luiz Gressler, a mostra ajuda a compreender acontecimentos emblemáticos da história do município,  co…

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Em comemoração aos 84 anos de emancipação político-administrativa de Dourados, a exposição “Dourados Via Satélite”,  retrata o município nos anos 1965, 1973, 2004 e 2014. Na mostra é possível visualizar o desenvolvimento urbano do município.

Com curadoria e organização de Selmos Luiz Gressler, a mostra ajuda a compreender acontecimentos emblemáticos da história do município,  como o período em que  a região foi palco da Guerra do Paraguai (1864/1870), que começou com a invasão de Mato Grosso e terminou em Cerro Corá.

Na música “Sonhos Guaranis”, o cantor e compositor sul-mato-grossense Almir Sater canta e conta por meio de versos poéticos que “Mato Grosso espera, esquecer quisera, o som dos fuzis. Se não fosse a guerra, quem sabe hoje era um outro país”, relembrando uma história que muita gente desconhece.

Segundo historiadores, o local hoje ocupado por Dourados já pertenceu à Espanha, quando integrou a Província do Paraguai até 1750,  depois, fez parte da Colônia Portuguesa, de 1750 a 1822 e hoje é brasileiro.

As imagens também relembram a criação da  Companhia Erva Mate Laranjeira, de 1882 até a década de 1930, que exerceu grande influência econômica no Mato Grosso do Sul e na região onde hoje Dourados se localiza.

Os visitantes podem saber um pouco mais a respeito da  implantação em 1904 das linhas telegráficas e da  criação em 1943, do Território de Ponta Porã, do qual Dourados fazia parte e da Colônia Agrícola Nacional de Dourados, no governo de Getúlio Vargas.

A chegada da estrada de ferro no distrito de Itahum inaugurada em 1949,  no mesmo ano que começou a operar a Usina Filinto Muller. Na década de 70, o surgimento da energia elétrica da Usina de Urubupungá e o início dos cursos superiores, não é deixada de lado.

Em 1935, ano de sua criação, o município contava com uma área de 21.250 Km², e calculava-se em 20.000 o número de habitantes. Limitava-se com Maracaju, Entre Rios (Rio Brilhante) e Ponta Porã e ainda, com o estado do Paraná. A cidade de Dourados foi desmembrada de Ponta Porã.

De sua área inicial (1935), originaram-se os seguintes municípios: Itaporã (1953), Caarapó (1958), Naviraí (1963), Jateí (1963), Ivinhema (1963), Glória de Dourados (1963), Fátima do Sul (1963), Angélica (1976), Deodápolis (1976), Douradina (1980), Vicentina (1986), Juti (1987) e Novo Horizonte do Sul (1992). Com os desmembramentos, sua área foi reduzida em mais de 80%, visto que hoje conta com 4.086,39 Km². Em contraste, sua população, que era de 20 mil habitantes, saltou para 218.069 habitantes, o que representa um acréscimo de 1.090%, em uma área de 4,086,39. A densidade, que era de menos de 1 habitante por Km², hoje é de 53,4 habitantes por Km².

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