Compartilhar conta da Netflix e Spotify, pode? Saiba as regras dos serviços de streaming
As plataformas de streaming, muitas vezes, compartilhadas entre amigos ou parentes, não deixam claro, na maioria dos casos, como funciona esse compartilhamento que, só na Netflix, estima-se causar um prejuízo de R$ 730 milhões, todos os meses. De acordo com o UOL, a maioria dos usuários não sabe de fato o que é permitido quando […]
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As plataformas de streaming, muitas vezes, compartilhadas entre amigos ou parentes, não deixam claro, na maioria dos casos, como funciona esse compartilhamento que, só na Netflix, estima-se causar um prejuízo de R$ 730 milhões, todos os meses.
De acordo com o UOL, a maioria dos usuários não sabe de fato o que é permitido quando o assunto é rachar a conta, e a interface da maioria dos serviços não deixa claro os limites na criação de perfis e distribuição de logins.
Em contato com duas das plataformas, a Netflix e o Spotify, é possível perceber que não é fácil de entender as diretrizes das empresas sobre o assunto, por isso é tão difícil a compreensão dos serviços aos usuários, segundo o UOL.
No caso da Netflix, o login por exemplo, não pode ser usado para exibições públicas – ou seja, nada de acessar o sistema num bar e passar um filme para todo mundo – e a conta só pode ter usuários da mesma família (mas não indica se devem ou não morar na mesma casa).
Já no Spotify, só o Plano Família, permite utilizar a conta por mais de um usuário – até seis membros da mesma família que morem no mesmo endereço. Cada pessoa no plano tem uma conta individual, onde pode salvar suas playlists e recomendações personalizadas.
Contatadas, pelo UOL, nem Netflix nem Spotify explicaram como é feita a fiscalização do cumprimento das regras ou se há alguma punição além da interrupção do serviço. Mas sabe-se que as contas individuais, via de regra, não podem ter usuário e senha ‘emprestados’ nem para a família.
Netflix
Na Netflix são oferecidos dois planos que permitem que uma mesma conta seja usada simultaneamente em mais de um aparelho. O plano padrão, R$ 32,90, que permite até duas telas simultâneas, e o plano premiu, R$ 45,90, com quatro telas ao mesmo tempo. Se o plano for o básico, R$ 21,90, emprestar a conta pode levar à suspensão ou cancelamento.
Mas em nenhuma parte da política de privacidade, a empresa diz que as pessoas que compartilhem um perfil precisam, necessariamente, morar no mesmo lugar. Tampouco há citação para algum tipo de controle no sentido de garantir que os perfis criados em uma conta correspondam, de fato, a membros de uma mesma família, nem menção direta a possíveis punições para quem descumprir isso. Procurada, a empresa não esclareceu essa questão.
Spotify
Mais restrito, o serviço de música e áudios mantém maior controle de suas contas. Para começar, há apenas o plano familiar, R$ 26,90, para ser usado por mais de uma pessoa. No caso o assinante e mais 5 usuários, que devem residir no mesmo endereço.
O controle é feito no próprio cadastro o que não impede que o assinante acesse sua conta de aparelhos em outros endereços. O serviço de streaming não deixa claro se há algum tipo de controle posterior caso alguém utilize dados falsos na hora de preencher o seu perfil. Na política de privacidade do serviço, no entanto, o serviço alega que recolhe dados dos usuários para, impedir ou detectar fraudes.
Pode compartilhar, mas com cuidado
Ainda segundo o UOL, mesmo as regras sendo confusas, é possível concluir o que compartilhamento de contas de múltiplos usuários desses dois serviços, é autorizada sim. Desde que isso não signifique, simplesmente, emprestar a senha para alguém.
Além disso, o compartilhamento só pode ser feito seguindo algumas regras e, em geral, envolvendo familiares.
Porém, não existem informações claras sobre como esses serviços fazem o controle de seus usuários. Até que isso aconteça, as empresas parecem contar mais com o bom senso dos seus usuários do que, propriamente, com a fiscalização que garanta o uso correto dos seus serviços.
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