14 de Julho: 05 curiosidades sobre a rua por onde passa a história de Campo Grande
Ah se a “14” falasse… O que será que ela contaria sobre o surgimento do Centro de Campo Grande? Sobre como viviam os habitantes, seus costumes, tradições? E sobre os carnavais, as comemorações, manifestações políticas…? São incontáveis coisas que remontam nossa história. Encabeçada pelo Arquiteto e funcionário público da SECTUR, Fernando Batiston, uma pesquisa está […]
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Ah se a “14” falasse… O que será que ela contaria sobre o surgimento do Centro de Campo Grande? Sobre como viviam os habitantes, seus costumes, tradições? E sobre os carnavais, as comemorações, manifestações políticas…? São incontáveis coisas que remontam nossa história.
Encabeçada pelo Arquiteto e funcionário público da SECTUR, Fernando Batiston, uma pesquisa está levantando materiais que recuperam os enredos daqueles que começavam a trilhar a cultura campo-grandense, especialmente daqueles que formataram a Rua 14 de Julho e arredores, muito tempo antes de Campo Grande se tornar Capital e mesmo antes da divisão do Estado.
Habitada por construções que passeiam por diversos estilos e tendências de épocas diferentes, a rua impressiona os olhares mais curiosos com belas estruturas arquitetônicas e ricos resquícios de nossa história. “O estudo alinha as informações dos bens com o momento histórico no qual passava o Brasil e o mundo. Desta maneira conseguimos situar a população e instigar nas pessoas a vontade de preservar sua história e cultura por meio da perpetuação dos bens patrimoniais”, conta Batiston.
05 Curiosidades sobre a 14 de Julho
>>>Antes de ostentar o nome que carrega até hoje, a rua já recebeu os nomes de “Beco”, “Rua João Pessoa” e “Rua Aníbal de Toledo”.
>>> O “Edifício Olinda”, antigo sobrado dos irmãos Calarge, foi construído em localização privilegiada, em esquina com a Avenida Afonso Pena e seu caráter icônico é explicado por representar o início da verticalização da cidade, sendo o primeiro a ter um elevador.
>>> O prédio de numeração 2.554, entre a Antônio Maria Coelho e a Maracajú, só existe porque seu construtor, o maquinista da Noroeste do Brasil, Alfredo Silva, ganhou ‘bolada’ de Mil contos de Réis, da antiga loteria “A Fortuna”.
>>> Muitos relacionamentos começaram por lá, a 14 de Julho já foi ponto de encontro de casais na época em que a paquera era conhecida como ‘footing’. O quente era ficar perto do Relógio, onde os brotos seduziam com o olhar e ninguém sonhava que um dia existiria o Tinder.
>>> A rua foi o berço do ex-presidente Jânio Quadros, nascido em um edifício de esquina com a Rua Antônio Maria Coelho, que hoje é conhecido como Hotel Presidence, em homenagem.
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