Pelas redes sociais, o que não falta é manifestação de revolta feita por músicos de sobre a falta de pagamento de cachês artísticos referentes a eventos da Fundação de Cultura do Estado. No início desta semana, o MidiaMAIS conversou com um desses artistas que não havia sido pago pela apresentação no Festival América do Sul Pantanal 2018, realizado em maio deste ano.

O secretário de Cultura de MS, Athayde Nery, afirmou que os cachês seriam pagos na última quarta-feira (11). Contudo, novas manifestações foram publicadas nas redes sociais, dizendo que alguns pagamentos ainda não haviam sido efetuados.

“Dia 24 de maio eu fiz um show em no Festival América do Sul organizado pela Fundação de Cultura do estado. É um edital onde vc se inscreve e é selecionado ou não. Ok. Fui selecionado. Fiquei 3 dias fora. 3 dias sem trabalhar no meu estúdio. 3 dias sem cuidar da minha casa e meus filhos… mas isso não vem ao caso, pois foi uma escolha minha. Acontece que é o meu TRABALHO. Tem um cachê que a gente recebe pra isso. Primeiro vc tem que pagar uma nota fiscal, e depois aguardar uns 15 dias para receber. E ATÉ AGORA NADA”, publicou um músico no Facebook.

E a postagem dele desencadeou um série de comentários denunciando outros cachês atrasados. “15 dias antes de você eu toquei no Som da Concha e até​ agora não vi a cor do dinheiro”, comentou outro artista.

Mais comentários: “Fiz o som na concha antes do festival e também no recebi ainda, complicado demais isso”, desabafou um músico.

A reportagem do MidiaMAIS entrou em contato com parte dos artistas que se apresentaram no Festival América do Sul Pantanal deste ano e alguns confirmaram que já receberam. Outros disseram que foram informados sobre o pagamento, mas aguardavam a confirmação do depósito no banco. Enquanto há uma turma que não viu nem a cor do cachê ainda.

O secretário de Cultura de MS, Athayde Nery, disse que todos os encaminhamentos foram feitos, mas que alguns pagamentos ainda não saíram. Ele garantiu que até o final da próxima semana pretende quitar a dívida dos cachês dos eventos ocorridos neste ano.

“Compreendo a situação dos artistas, estão certos em se manifestarem. Mas peço paciência neste momento, pois se fosse pela situação de crise, não faríamos nenhum evento. Mas preferi fazer e ajeitar os pagamentos conforme dá”, pontuou o secretário.


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