Folia da ‘Vai Quem Vem’ mostra que ‘Centrão’ também tem potencial
Este é o terceiro ano da orquestra no domingo de carnaval
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Este é o terceiro ano da orquestra no domingo de carnaval
Foi assim no domingo (11), quando a Orquestra Vai Quem Vem animou milhares de foliões na Praça do Rádio. O público, estimado em cerca de 4 mil pessoas, gostou da proposta de variar um dos dias do carnaval para um pouco mais distante do epicentro cultural da cidade.
“Ano passado a experiência foi ótima, porque aqui a gente não se cansa tanto, tem mais disposição. Caso chova, a festa não acaba porque a banda continua coberta. E é um local que é ótimo para trazer a família inteira”, comenta a representante comercial Priscilla Cavatan, de 35 anos. “O carnaval com o bloco Evoé Baco, na quinta-feira, também fugiua da área da Ferrovia e foi bem bacana. proporcionou que a gente conhecesse mais a região da Rodoviária Antiga, coisa que durante o dia, por conta do perigo da região, não conseguimos fazer”, relata.
Na praça, crianças e adultos conviviam bem e o amplo espaço da praça – que tem recebido cada vez menos eventos ao longo dos últimos anos – rememorou os tempos áureos em que projetos musicais lotavam a localidade. Nem a queda na temperatura ou a ameaça de chuva assustou os foliões, que a partir das 17h passaram a festejar o carnaval ao som da Orquestra Vai Quem Vem.
A assistente social Virgínia Dias, de 40, compareceu à caráter, na companhia do filho João Otávio, de 8 anos, da irmã Renata dias, 37, da sobrinha Brenda, de 11, e da mãe Edna Dias, de 60. Juntos, combinavam as cores amarelo e azul, em alusão à fantasia das crianças, que era dos Minions. “É o nosso bloquinho familiar. É o nosso primeiro dia de carnaval e também a primeira vez que a gente tá curtindo aqui na praça. Espaço bem bacana, muito familiar e divertido”, relata.
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‘Vai Quem Vem’
Por trás da tímida, embora crescente, descentralização também está a Orquestra Vai Quem Vem, que a cada ano brilha mais como um dos estandartes musicais do carnaval da Capital. Pelo terceiro ano consecutivo, o grupo de cerca de 20 músicos encanta praças da cidade – em 2016, a Praça dos imigrantes. Em 2017 e neste ano, a Praça do Rádio.
“Nós somos um grupo que ama Carnaval e que quer que ele tome conta da cidade. Desde que surgimos, tínhamos essa proposta de ocupar espaços, assim como o Cordão Valu fez na Ferrovia”, explica um dos fundadores do grupo, Cláudio Santos, 41.
Vinil Moraes, vocalista do Vai Quem Vem que desde quarta-feira (7) enfrenta maratona que só vai terminar na próxima terça (13), explica que o domingo de carnaval já é a tradição do grupo. “O domingo de Carnaval é a nossa festa oficial, por mais que a gente tenha tocado e vá tocar nos outros dias. Cada ano queremos fazer uma festa melhor e em 2018 trouxemos dois ‘bonecos de Olinda’, que são controlados pelo Vinícius Ibanhes e pelo Ruano Filárdiga. A ideia de descentralizar é muito bacana, porque tem muito espaço para carnaval em Campo Grande”, declara.
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