Do artesanato a produtos gourmetizados, Feira da Bolívia aumenta público a cada ano

Evento é realizado há 13 anos em Campo Grande

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Evento é realizado há 13 anos em Campo Grande

Entre tendas simples, outras mais rústicas e food truck’s gourmetizados, a primeira edição de 2018 da Feira da Bolívia foi realizada neste domingo (11). O céu nublado e a trégua do calor típico do Verão campo-grandense contribuíram para que o convite ficasse ainda mais atrativo. O resultado foi um clima familiar e descontraído, que conquista cada vez mais o público da Capital.

Na praça, tudo se mistura com cordialidade e respeito. Há espaço para todo mundo, desde a quem é veterano na exposição dos produtos a quem está chegando agora neste círculo de feiras livres.

Embora o intuito principal seja levar ao público a cultura boliviana, outras origens também ganham espaço na feira. O africano Kossi Ezou, 26 anos, é a prova disso. Ele é de Togo e mora em Campo Grande desde 2013. Desde o ano passado, ele vende na Feira da Bolívia as roupas que traz da África. E é um sucesso.

Em meios às saltenhas bolivianas, o empresário Felipe Monteiro, 27 anos, arriscou levando café gourmet para a praça. Com uma bicicleta toda estilizada e grão especial, ele conquistou o público aos poucos. “Sempre respeitei o espaço dos mais antigos, aqui todo mundo tem vez”, afirma o jovem, que participa da feira há dois anos.

Pra relaxar

Nem só de comércio sobrevive a Feira da Bolívia. O evento também tem espaço para atrações culturais, com muita música, teatro, dança, e arte em geral, o que garante entretenimento ao público. E para muitas pessoas, isso é um atrativo a mais para o passeio de domingo.

No gramado da praça, é comum ter pessoas em turmas com lençóis ou kangas estendidos e todos sentados para curtira feira, ou ainda rodas com cadeiras e até violão com cantoria. 

“Há dois anos, no segundo domingo do mês, o encontro com os amigos é aqui”, conta a assistente administrativa Elenir Escobar, 45 anos, que na manhã de hoje estava na feira com o marido, João Francisco.

Tem de tudo um pouco

Nas barracas, o público encontra de tudo um pouco. O artesanato, de decoração a acessórios, é o que engrossa a feira. Mas também tem muita variedade de comida, bebida.

Antiguidades, licores, roupas – novas e até de brechó -, tapetes, livros, mel, sabão, mudas de plantas e temperos, bonecas, bolsas, fraldas de pano… Enfim, uma infinidade de coisas. E o que não falta é criatividade.

Em busca de parcerias

Uma das organizadoras da Feira da Bolívia, Ingra Flores, 34 anos, diz que para 2018 o objetivo é buscar parcerias que invistam em infraestrutura para ampliar o evento, como patrocínios para um palco maior, mais cadeiras e até tendas para abrigar o público em dias de sol forte.

Outra proposta para este ano é aumentar o calendário da feira com dois domingos por mês, ao invés de apenas um. A organizadora também conta que pretendem incluir à feira outras colônias da América Latina e, assim, ampliar a diversificação cultural.

Onde fica

O evento é realizado há 13 anos em Campo Grande, sempre no segundo domingo de cada mês. A Feira da Bolívia acontece no quadrilátero das ruas Das Graças, Dias Ferreira, Aníbal de Mendonça e Barão da Torre, no bairro Cophafé. Não há cobrança de entrada e conta com atrações que variam mês a mês.

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