#CG119: Feliz aniversário Campo Grande, sua linda. Adorei te ver!
Feliz aniversário Campo Grande! Adorei te ver! Mesmo te conhecendo e te vendo todos os dias, te observar com outros olhos foi surpreendente.
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A gente está sempre por aqui vendo esta jovem morena em nossos caminhos. Mas qual foi a última vez que você olhou bem no fundo dos olhos dela? A Campo Grande dos maravilhosos pores-de-sol, das capivaras que atravessam as avenidas e dos tapetes coloridos pelas flores dos ipês é linda e merece ser admirada.
Gaúcha de nascimento, já me considero sul-mato-grossense de coração depois de mais de 30 anos vivendo nesta terra que a todos acolhe. Nestes anos, apesar de já ter feito muitos passeios pela cidade, nesta sexta-feira (24) foi a primeira vez que passei por suas ruas acompanhada de uma guia turística. A bordo de uma press trip realizada pela Sectur (Secretaria Municipal de Cultura e Turismo), em paradas, ou apenas de passagem, foi surpreendentemente diferente ver Campo Grande como espectadora.
Complexo Ferroviário
Nosso ponto de saída foi a Esplanada Ferroviária, onde ouvimos algumas histórias de Antônio Marques da Silva, que já fez quase tudo na NOB (Noroeste do Brasil). Entre as atividades de manobrador, agente especial de trem, mecânico e outras funções, ele trabalhou por mais de 30 anos e se orgulha de ter estado no último trem misto que passou por Campo Grande em 1996.
Ainda no Complexo Ferroviário, visitamos a Plataforma Cultural e a Galeria de Vidro, onde artistas expõem suas gratuitamente e a entrada é aberta ao público. A guia turística Juana Alvim também falou sobre as construções que ficam em frente à NOB, o IHGMS (Instituto Histórico Geográfico de Mato Grosso do Sul e a casa do Engenheiro Civil Chefe, que hoje é utilizada pelo prefeito Marquinhos Trad para alguns compromissos. A informação nova, segundo ela, é que antigamente havia uma prisão no subterrâneo de uma das casas.
Saímos da Esplanada Ferroviária e, pela Orla Morena, nos dirigimos ao Horto Municipal. A via que outrora era lugar da estrada de ferro, mantém o contorno da linha férrea que marcou a história de Campo Grande. Os trilhos foram removidos em 2004 e em 2010 o local foi revitalizado.
Capital da observação de aves
O próximo ponto foi o Horto Florestal, bem ao lado do monumento Carro de Boi, erigido em 1996 que marca onde o fundador da cidade José Antônio Pereira se fixou. Por que visitar o Horto? A visita a este local tem um motivo especial. Lá foi inaugurado o primeiro totem que marca um hotspot de observação de aves em Campo Grande.
E são bem mais que araras e tucanos! A Capital tem quase 400 mil espécies de aves catalogadas. No Mato Grosso do Sul são 630 mil. Após anos de pesquisa do Instituto Mamede, 30 locais georreferenciados foram marcados na cidade. Com a presença de Nilde Brum, titular da Sectur, Simone Mamede pesquisadora e socio diretora do Instituto Mamede, o observador Giancarlo Merigue, entre outros aficionados por aves, a primeira placa marcando o ponto de observação foi descerrada.
Todo esse potencial dá a Campo Grande o título de capital nacional de observação de aves, propício para este tipo de turismo. Segundo dados do documento Observatório de Cultura e Turismo, no mês de julho a Capital recebeu mais de 20 mil turistas. A intenção da criação destes hotspots de observação de aves é captar mais viajantes.
Feliz aniversário Campo Grande
Deixamos o Horto Florestal e passamos pelo Mercadão Municipal e a Feira Indígena, dos quais já falamos em outra publicação. Logo ali visualizamos também a Morada dos Baís, que completa 100 anos da sua construção neste ano. Na Afonso Pena passamos em tantos outros pontos, como o relógio da 14 de Julho, que será inaugurado nesta segunda-feira (27), às 19.
Ainda pela via que é a espinha dorsal de Campo Grande, passamos pela escultura de Manoel de Barros, o prédio da 30ª Circunscrição do Serviço Militar, onde hoje funciona o Sesc Cultura, a Praça do Rádio, Obelisco, Prefeitura e Teatro do Paço. Locais com tanta história que não cabem neste texto.
Nos Altos da Afonso Pena, impossível não citar o Parque das Nações e o Aquário do Pantanal, que se ainda não pode receber visitas, tem a grande utilidade de criação de memes. Temos ainda o Museu Dom Bosco que registra em objetos um passado distante do Estado. Passamos pelo Parque dos Poderes e pegamos a Mato Grosso, outra avenida importante da nossa cidade.
Há muito mais para vermos, conhecermos, revisitarmos e reconhecermos. Esta é a terra em que vivemos. A despeito de todos os problemas que ela tem devido a mandos, desmandos, abandonos e omissões por tantas autoridades – e pela própria população – que já passaram, passam e ainda passarão, ainda assim precisamos amá-la e dizer: feliz aniversário Campo Grande!
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