Era apenas a busca pela árvore genealógica, mas encontro virou megaevento familiar
Cerca de 200 Campozzanos e suas derivações estiveram no evento
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Cerca de 200 Campozzanos e suas derivações estiveram no evento
Dizem que as perguntas que movem a humanidade são ‘de onde viemos’ e ‘para onde vamos’. Mas, para a família Campossano, o que tira o sono é não saber a grafia correta do sobrenome do patriarca, seu Clemente Campozzano (Ou ainda Campossano. Ou Campoçano…), que veio há muitos anos de Aquidauana para Campo Grande, onde estabeleceu-se. A dúvida cruel em relação à grafia do sobrenome, no entanto, levou familiares a investigarem por contra própria a árvore genealógica da família. A partir daí, só surpresas!
O que acontece, no entanto, é que o encontro de avós, filhos, tios, primos e netos para investigar as origens fugiu um pouquinho do controle: acabou tornou-se um megaevento familiar realizado todo ano com o Campozzanos (e suas derivações) de Mato Grosso do Sul. Em seu terceiro ano de realização, a última edição aconteceu no domingo (11), com cerca de 200 pessoas – parte deles os Campozzanos recém integrados ao grupo, que estavam ‘perdidos’ por aí.
“Esse foi a nossa terceira edição, mas tudo começou, mesmo, há alguns anos, quando a gente tentou fazer a nossa árvore e notamos que muitas informações tinham sido extraviadas. Então, esse encontro de Campozzanos foi justamente pra gente trocar informações, se conhecer melhor e tentar ligar os pontos para ver onde tudo começou”, conta a encarregada administrativa Lia Campoçano (com cedilha, mesmo), de 37 anos.
Segundo Lia, o que se tinha inicialmente de informação eram as histórias que os avós contavam – seu Clemente e dona Eleodora, que tiveram 12 filhos. O que aconteceu antes disso? Pouco se sabe. Não existe nem consenso sobre a grafia correta do Campozzano do patriarca. “A dúvida inicial foi essa, a grafia correta do sobrenome do meu avô. Daí a gente abriu o Facebook e viu que tinha muita gente com sobrenomes parecidos, mas características diferentes. Veio aquela ideia de que podia ser da mesma família, que se espalhou pra outro lado e talvez eles ajudassem a montar a árvore”, acrescenta Lia.
Tudo junto e misturado
Devido as dimensões que a coisa tomou, o encontro dos Campozzanos já acontece num espaço grande o suficiente para cerca de 200 pessoas, piscina, espaço infantil e música. No cardápio, churrasco e o famoso macarrão das tias, com aquele gostinho de infância. Tem até camisa temática, para todo mundo ficar no clima e ainda ter uma recordação.
Aliás, não falta do que lembrar, já que as homenagens àqueles que já partiram também entram na programação. “Esse ano foi interessante, porque a gente conheceu outra parte dos parentes que a gente não conhecia, que localizamos pela internet. E todo ano a gente passa uma retrospectiva dos que ja faleceram. É emocionante matar a saudade de quem a gente não vê faz tempo, seja nesse plano ou no outro”, conta a estudante de direito Laryssa Brasil, 23, uma das envolvidas na investigação da árvore desde o início (e que é Campozzano, mas não recebeu o sobrenome).
Para o próximo ano, o grupo espera reunir ainda mais gente e finalmente conseguir preencher as lacunas de parte da história da família que eles não sabiam. Mas, com as novas dimensões do evento, o que se nota é que até passou-se a ter afeto até por quem não se conhecia. “Investigar a árvore genealógica, trocar essas informações, enfim, também viraram o pretexto para a gente se unir todo ano”, conclui Laryssa.
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