Vida de Noiva: veja algumas curiosidades das tradições do casamento
Alguns tabus que por muito anos estiveram na lista dos casamentos tradicionais
Arquivo –
Notícias mais buscadas agora. Saiba mais
Alguns tabus que por muito anos estiveram na lista dos casamentos tradicionais
Quando se fala em noiva e casamento alguns ícones sempre nos vem à cabeça, como vestido branco, véu e grinalda, buquê, chuva de arroz, bem-casados e por aí vai.
O casamento em si é uma grande tradição acompanhada de diversos simbolismos, que a gente repete, repete, sem saber exatamente porque eles existem, como surgiram e qual o real significado deles.
Por isso, neste mês separei algumas curiosidades do casamento e seus significados para que vocês possam escolher qual seguir.
Levar e jogar o buquê
Na idade média, a noiva andava a pé ao lado de uma comitiva até a igreja e juntava as flores, ervas e temperos que ganhava das pessoas ao longo do caminho.
As ervas e temperos tinham a função de espantar maus espíritos e as flores simbolizavam fertilidade. No século XIV nasceu o hábito de jogar o buquê às convidadas, como forma de retribuir e compartilhar toda a sorte desejada aos noivos.
Véu e grinalda
O registro mais antigo vem da Bíblia. Também era costume na Grécia antiga. Eles acreditavam que a noiva coberta com o véu estava protegida do mau-olhado das mulheres e da cobiça dos homens ou de outros pretendentes.
Já para os árabes, o hijab (véu) quer dizer “o que separa as duas coisas”, em alusão à vida de solteira e de casada. O hábito foi popularizado depois do casamento da rainha Victoria.
A grinalda não tem uma origem conhecida, mas acredita-se que surgiu com o véu, como uma forma de distinguir a noiva das demais convidadas e fazer com que se pareça uma rainha. Dizem ainda que quanto maior o acessório, mais status e poder aquisitivo a noiva tem.
Carregar a noiva no colo
É uma cena muito clássica, do noivo levando a noiva em seus braços para a casa nova ou a suíte da noite de núpcias. A lenda surgiu na cultura oriental, onde eles acreditavam que gênios do mal ficavam à espreita, na porta do quarto, para atacar as noivas.
Para protege-la, o marido a leva no colo. Outra versão da história é que a noiva não pode entrar com o pé esquerdo. E para evitar a má sorte, ele a carrega para dentro de casa.
Bolo de casamento
Na Grécia Antiga os noivos distribuíam entre os convidados um biscoito de gergelim e mel para indicar a convivência agridoce diária entre marido e mulher. Em Roma, o costume era produzir um misto de pão com bolo recheado e rasgá-lo sobre os convidados. Quanto mais farelos caíssem, mais prosperidade e fertilidade o casal teria.
O bolo é símbolo de boa sorte, festividade, partilha e união.
Vestido branco
A cor ganhou destaque no casamento da rainha Victoria, da Grã-Bretanha, em 1840, que foi a primeira nobre a se casar por amor. Ela se casou com seu primo Albert e o pedido foi revolucionário, já que na época não se poderia pedir uma rainha em casamento.
Victoria ainda ousou ao usar um véu e adornos com flores de laranjeira e sem coroa, pois era proibido cobrir o rosto da rainha. A felicidade do casal inspirou outros a adotar a cor para suas cerimônias.
Aliança na mão esquerda
Para os antigos egípcios, o círculo era símbolo de eternidade (sem começo nem fim) e o amor deveria durar para sempre. Já os gregos tinham o costume de usar os anéis de ímã no dedo anelar por acreditar que ali passa uma veia que vai direto ao coração.
A história não sabe precisar quando foi que os romanos adotaram esse costume, que se tornou indispensável no casamento católico a partir do século XVI.
Chuva de arroz
Acredita-se que a tradição surgiu há mais de 4 mil anos na antiga China. Um mandarim quis demonstrar sua riqueza no casamento da filha e providenciou uma chuva do cereal após a cerimônia.
O arroz é considerado um símbolo de prosperidade para o casal e fertilidade para a noiva.
Nome das solteiras na barra do vestido
Na crença baiana diz que as mulheres que tiverem o nome escrito na barra do vestido da noiva serão as próximas a se casar. Outra versão da brincadeira vem da Turquia. Por lá, as amigas assinam a sola do sapato da noiva antes que ela suba ao altar.
Depois de jogar o buquê, todas vão conferir qual é o nome mais apagado. Esta será a felizarda que se casará em breve.
Bem-casados
É servido para trazer sorte e prosperidade aos noivos e simboliza a união eterna e o compromisso do casal, são duas metades que se unem. Tanto o casadinho lusitano quanto o bem-casado brasileiro são descendentes indiretos do centenário alfajor e tem a aparência dos macarons franceses.
Posição no altar
No altar, a noiva sempre fica do lado esquerdo do noivo e o costume surgiu na idade média com os anglo-saxões. Se algum homem tentasse roubar a noiva, o futuro marido a defenderia puxando a espada com o braço direito, que ficaria livre. Dizem ainda que este lado afasta o risco de infidelidade no casamento.
Lua de mel
Antigamente, os germânicos acreditavam que a cerimônia de casamento deveria ser realizada na fase nova da lua e os noivos teriam de beber uma mistura de água com mel para ter sorte na vida a dois. Outra origem é italiana, onde os antigos romanos convidados para a celebração pingavam gotas de mel na entrada da casa dos noivos para desejar a eles uma vida doce.
Padrinhos e madrinhas no altar
O costume vem da Roma antiga, quando os cônjuges subiam ao altar ao lado de casais da mesma idade e vestidos com trajes semelhantes, a ideia era evitar que os espíritos do mal os reconhecessem e amaldiçoassem a união.
Outra versão da história diz que na Antiguidade as mulheres se casavam ainda crianças e precisavam de ajuda para se arrumar, surgindo aí as damas de honra, as amigas da noiva, etc.
Já os padrinhos apareceram no cenário para reconhecer o casamento perante a sociedade em uma época em que os pais formavam os casais.
Chá de panela
Acredita-se que venha da cultura holandesa. Uma história conta que uma noiva rica iria se casar com um pobre moleiro da aldeia sem o consentimento de seu pai.
Os moradores da aldeia resolveram ajudar os noivos presenteando-os com pequenos objetos úteis para o novo lar do casal.
Juliana Ferreira é jornalista, empresária e apaixonada por eventos. Idealizadora do blog Vida de Noiva, o primeiro especializado em casamentos de Mato Grosso do Sul. Veja mais em www.vidadenoiva.com
Notícias mais lidas agora
- Aos 112 anos, idoso de Campo Grande rebate Guinness Book e afirma ser o homem mais velho do mundo
- Mãe e filho morreram em acidente na BR-163 entre caminhonete e caminhão
- Abandonada, idosa de 83 anos é encontrada em casa sem comida e insalubre em Campo Grande
- Acidente envolvendo ônibus com 50 passageiros paraguaios deixa nove feridos no Paraná
Últimas Notícias
MPMS vai acompanhar transição de governo em cidades do interior de MS
Instituição pretende garantir continuidade dos serviços essenciais
‘Você é minha vida’: última troca de mensagens revela amor que Adhan sentia pela família
Adhan Wender morreu afogado ao nadar no rio Aquidauana no domingo (1º)
Renda do contrato intermitente foi menor que salário mínimo em 2023
Remuneração média mensal dos intermitentes foi de R$ 762
Um ano após temporal, escultura de Tuiuiús não tem previsão de ser reconstruída
Empresa que administra aeroporto e artistas afirmam que ainda não fecharam acordo para reconstruir obra
Newsletter
Inscreva-se e receba em primeira mão os principais conteúdos do Brasil e do mundo.