Homenagem aconteceu na noite desta terça-feira em Campo Grande

Como ele mesmo já disse: ‘Poesia não compra sapatos, mas como andar sem poesia?’  No caso do poeta douradense Emmanuel Marinho, a poesia não só o vangloriou, enquanto ser humano, mas o honrou em boas atitudes, como defensor dos direitos humanos, o que o rendeu um reconhecimento da ONU – Organização das Nações Unidas.

A homenagem ocorreu na noite desta terça-feira (30) em Campo Grande, com o título de “Guardiões dos Objetivos do Desenvolvimento do Milênio” (ODM) e dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) da Organização das Nações Unidas (ONU).

Emmanuel foi reconhecido pela ONU, por sua importante atuação junto à comunidade e na defesa intransigente dos direitos humanos. Ele já recebeu os Prêmios Marçal de Souza, Pela Defesa dos Povos Indígenas, concedido pela Câmara Municipal de Dourados em 1995; Cidadão Da Paz, concedido pela Comunidade Bahá’i do Brasil- Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) em 1996; novamente o Prêmio Marçal de Souza – Pela Defesa dos Direitos Humanos, pela Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul em 1997; homenagem do Circuito Cultural Banco do Brasil em 2002, por seu trabalho de literatura; o prêmio Marco Verde, pelo Cd “Teré”, no mesmo ano e ainda homenagem dos Correios por seu trabalho a favor da leitura, em 2007 e o Prêmio da Fundação Nacional de Artes (Funarte) Circulação Literária/2010 – “Um Poeta na Cidade”.

Além do nosso poeta foram homenageados com a outorga de títulos na Capital, Aparecida Gonçalves, Jaceguara Dantas da Silva Passos, Nilton Braz Giraldelli, Maria de Lourdes Souza Cano, Ricardo Ferreira Nantes, Odilon de Oliveira, Sérgio Fernando Raimundo Harfouche e Ueze Elias Zahran.

O evento tem como objetivo homenagear e envolver pessoas, cujo trabalho desenvolvido ao longo de suas vidas, contribuiu para o desenvolvimento de algum dos oito objetivos para o Desenvolvimento do Milênio, instituídos pela ONU, no ano de 2000, cujas metas devem ser alcançadas até o corrente ano por 191 países signatários das propostas, dentre eles o Brasil.

O guia funciona como estratégia conjunta de líderes mundiais que se uniram e decidiram estabelecer uma agenda global de compromissos mínimos pela promoção da dignidade humana, com metas e indicadores concretos que possibilitaram a construção de uma visão compartilhada para o combate a inimigos históricos da humanidade, como pobreza e fome, desigualdade de gênero, doenças transmissíveis e evitáveis, destruição do meio ambiente e condições precárias de vida.