Pequeno manual de comportamento na ‘festa da firma’ e em outras ocasiões
Dicas para você fazer bonito na presença do chefe e dos colegas de trabalho
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Dicas para você fazer bonito na presença do chefe e dos colegas de trabalho
Fim do ano chegando e com ele as festas de confraternização da empresa. Esperadas por uns e temida por outros, as festas da ‘firma’ são um ótimo momento para celebrar as conquistas profissionais ao longo do último anos, mas também costumam gerar a fofoca do mês (em alguns casos, do ano!) quando algum dos convidados pisa na jaca e exagera na performance, digamos assim.
Todavia, de engraçadas sob algum aspecto, os vexames ocasionados pelos excessos – seja de bebida, seja de ‘intimidade’ ou de falta de bom senso – podem causar o constrangimento de ter que encarar, diariamente, os colegas que testemunharam você dublar ‘Como uma deusa’, da Rosana, enquanto apontava para o dono da empresa, só para citar um exemplo. E ninguém com o mínimo de autopreservação quer enfrentar uma situação como essa, não é?
Isso não significa, claro, que a diversão seja proibida nesses ambientes. Pelo contrário, se há clima para confraternizar, o certo é realmente aproveitar. Mas, nunca podemos esquecer que o que nos une aos outros convidados é o fato de que trabalhamos no mesmo lugar, uns como subordinados, e outros como subordinantes. Em termos práticos, é como se a justificativa para reunir todo mundo para além das paredes da empresa seja, ainda, um compromisso de trabalho.
Para evitar a fadiga, preparamos algumas dicas, ou melhor, um ‘Pequeno manual de comportamento na festa da firma e em outras ocasiões’, com base em recomendações do consultor em recursos humanos Celso Bazzola. Tudo para você fazer bonito na ‘confra’ da empresa e na segunda-feira encontrar a turma no relógio de ponto com a cabeça erguida, para depois sair por aí, cantando, na rua, na chuva ou na fazenda. Confira!
Ir ou Não ir?
Situação: “Ah, nem gosto muito desse pessoal. São todos falsos. Por que vou confraternizar com eles?”
O que acontece: Normalmente, o primeiro dilema é exatamente este: devemos ou não ir à festa da empresa se nem temos ou queremos ter amizade com os colegas de trabalho? Bem, primeiro de tudo, uma coisa tem que ficar clara: a confraternização de trabalho não é sua festa de aniversário, mas de certa forma é uma atividade profissional. Você não precisa mesmo ter amizade com os colegas, mas isso não significa que seja possível mediar o convívio diário sem diplomacia. Além disso, estas festas permitem fazer ‘network’, ou seja, contatos de trabalho que, de repente, podem te levar para um andar mais alto no prédio.
Melhor saída: Se for realmente um transtorno comparecer ao evento, consiga uma boa desculpa e justifique com antecedência. Mas nunca é demais dar aquela ‘passadinha’, cumprimentar o chefe e de repente sair à francesa. Mas o ideal é que seu profissionalismo seja suficiente para lidar com a situação com elegância e que você possa ficar até o fim da festa, por mais que tenha gente te enchendo o saco com o relatório que tem que entregar no dia seguinte.
Beber ou não beber?
Situação: “Oloco, meu! Tem cerveja à vontade! É open bar! É hoje que tiro a barriga da miséria”
O que acontece: Festa de firma sem bebida nem se for no salão paroquial da igreja, já que até Jesus tomou vinho na Última Ceia. Mas isso não significa que a festa também seja seu último dia no planeta e que por isso você tenha que tomar todas. Com a bebida muitas vezes inclusa na cota, ou no caso do patrão proporcionar por conta própria o chopp, muita gente interpreta que há uma carta branca para encher a cara e que em função da razão do evento, todos os seus pecados serão perdoados naquela noite. Ledo engano. A situação pode ser vista inclusive pelos superiores como uma falta de autocontrole do funcionário que (na visão do chefe), mesmo sem o crachá, representa o nome da empresa por onde vai.
Melhor saída: Pegue leve, ué! Estatisticamente falando, as chances de você ter mais dias de vida para aproveitar uma cervejinha são maiores se você não aloprar na festa. E, por favor, se mesmo assim você exagerar na dose, literalmente, peça um táxi para voltar para casa em vez de conduzir seu carro.
Paquerar, pode ou não pode?
Situação: “Hummm, a estagiária está linda! Vou ali ver no que que dá”
O que acontece: Colegas de profissão realmente paqueram na empresa. Alguns casos até dão certo e os envolvidos acabam se casando, como Fátima Bernardes e William Bonner, mas é preciso ter muita sensibilidade para lidar com a situação. Até porque, se não der certo, você vai encontrar o dito cujo diariamente no trabalho. É meio arriscado e bastante desencomendado, mas se quiser tentar é preciso ter segurança de que não está invadindo o espaço alheio e sem consentimento. Assédio sexual é crime em qualquer ambiente de trabalho e não é porque estão numa festa que a lei perderá validade.
Melhor saída: Contenha-se, porque além de mal vista por colegas e superiores, a abordagem pode resultar em catástrofe. Se acha a colega (ou o colega) realmente interessante e se, de fato, houver uma paquera recíproca, convidar ao cinema pode ser mais elegante.
O que vestir?
Situação: “Hoje todo mundo vai saber o que tem por baixo daquele uniforme horroroso”
O que acontece: Todo mundo tem direito de se vestir como quiser, mas neste item também vale a regra geral: a festa é entre pessoas do seu emprego. Quem nunca viu aquele colega que à medida que a hora avança a camisa dele vai desabotoando? Ou aquela colega com saia curtíssima que não pode nem se abaixar para pegar o guardanapo que caiu no chão?
Melhor saída: Essa vale para homens e mulheres (como as outras dicas): use o bom senso sempre e respeite o dress code. A não ser que não se importe em ser o alvo da fofoca de segunda-feira.
Sorria, você está sendo filmado!
Situação: “Olha ali o Roberto da TI dançando na boquinha da garrafa. Vou filmar! kkkk”
O que acontece: Se até aqui você se sentiu imune às recomendações acima, esta última dica é exatamente para você que, durante a festa, tem uma ideia na cabeça e um smartphone na mão e sai fotografando todas as pataquadas que por ventura possam acontecer na confraternização. E depois ainda posta tudo nas redes sociais – vários colegas são ‘denunciados’ em situações vexamosas pelas fotos e vídeos que você fez.
Melhor saída: Tenha sensibilidade. No lugar de expor ‘inocentemente’ o colega que pisou geral na jaca, é muito mais elegante e profissional auxiliá-lo a sair daquela situação deprimente. Além da boa ação, você ainda ganha uns pontos com o ‘ajudado’.
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