Na Kombi, grupo de teatro leva arte, circo, livros e até cinema a Cidade de Deus

Flor e Espinho está fazendo o projeto de maneira independente  

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Flor e Espinho está fazendo o projeto de maneira independente

 

Se você tiver numa praça e uma kombi vermelha estacionar e de dentro dela, começar a sair músicos, palhaços fazendo performances não se espante. É só o grupo Flor e Espinho de Teatro levando seu novo projeto, o ‘Kombinado’, para os bairros.

Na verdade, conforme o diretor do grupo, Anderson Lima nos explicou, por amor a arte e também, pela necessidade de a sociedade consumir cultura, eles criaram o projeto que foi aprovado pelo FOMTEATRO – Programa Municipal de Fomento ao Teatro.

Só que, como na cultura municipal nem tudo são flores, os recursos do projeto aprovado não foram liberados e, mesmo assim, o grupo resolveu tirar a ideia do papel. “Logo que saiu a aprovação, compramos a Kombi, mas não esperávamos que não iriamos receber o dinheiro do Fomteatro… e já que adiantamos, resolvemos dar o start ao projeto”, explica o diretor que disse ainda estar endividado pela compra do veículo.

Mas vamos falar de coisas boas. O projeto é bacana e a ação válida. Junto dos atores Alex Petersen, Luiz Cláudio Dias e Renata Cáceres, o grupo levará arte, literatura, teatro, técnicas circenses aos espectadores e até sessão de cinema… e tudo isso na Kombi.

O primeiro bairro a ser visitado pelo Kombinado será o Cidade de Deus na manha deste domingo (16). Na ocasião, haverá sessão de cinema, que segundo ele, é uma parceria com o setor audiovisual da Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul. “Vamos dirigindo até lá e descer cantando a charanga; também programamos algumas cantigas de roda com as crianças e também uma apresentação de um número de circo, musicados pela gente”, conta.

Lima contou ainda que para o próximo domingo, eles percorrerão a Praça do Peixe. Vale lembrar que o grupo está a procura de patrocínio para poder dar continuidade eficaz ao projeto e também, pagar as contas que ficaram. “A prefeitura foi covarde e limpou a cultura da cidade… estamos investindo tudo do nosso bolso, porque a gente sente que a sociedade precisa de arte… é a arte que mexe com o coração das pessoas, não podemos perder isso nunca”.

 

 

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