Na fase da vida em que o emagrecimento é mais difícil, ele perdeu 20 kg em dois meses

Com regime e exercícios a perda de peso está longe de ter sido mágica

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Com regime e exercícios a perda de peso está longe de ter sido mágica

Se até os 23 anos, aproximadamente, o metabolismo corporal das pessoas é acelerado, depois dessa idade a velocidade diminui bastante. A partir dos 40, a massa muscular passa a ser trocada pela temida gordura e com as mudanças de hábito e rotina essa troca se intensifica a cada ano. Foi mais ou menos isso que aconteceu com Renê Martinêz, 52 anos.

Educador físico e ex-zagueiro central do Operário, Renê esteve ligado ao esporte durante toda a sua vida. Por 16 anos foi presidente da Federação de Futsal de Mato Grosso do Sul e esteve diretamente ligado a produção de muitas outras atividades físicas no Estado. Essa história ele sabe de cór, mas quando perguntado sobre como começou a engordar, a resposta não é tão rápida.

 “Tive dois filhos, o trabalho, a rotina. As coisas vão mudando e quando percebemos, tudo já se tornou mais importante que a alimentação, que a saúde”, conta. Por conta de uma doença degenerativa, Pedro, segundo filho de Renê, requer maior atenção dos pais. Por praticidade e por economia, o pai deixou o trabalho como servidor público para se dedicar às rotinas de cuidado com o filho e, por tanto, intensificou o processo de ‘engorda’.

Quando se deu conta, o ponteiro da balança já marcava mais de 140 quilos. “Eu nem conseguia abaixar para amarrar o sapato. Chegamos no limite mesmo”, diz. Depois de uma noite em claro em que discutia com a esposa justamente essa lista de importâncias na vida, Renê decidiu mudar o traçado dos dias.

A mudança começou pela substituição de alimentos e quantidades, nada muito radical. “Eu já fazia acompanhamento nutricional por conta da hipertensão aí foi mais fácil para iniciar a nova dieta”, diz. Para calcular as calorias ingeridas ele usa aplicativos da internet.

Na fase da vida em que o emagrecimento é mais difícil, ele perdeu 20 kg em dois meses

Eles funcionam como um diário de alimentação onde tudo que se como é contabilizado. Para seu peso e altura, a dieta sugerida gira em torno de 3.500 calorias diárias. Mas por conta própria, ele preferiu reduzir esse consumo para no máximo 2 mil calorias diárias.

“Você passa a perceber que come em excesso. Muitas vezes não há necessidade de comer dois pães, por exemplo, dá para substituir por torrada que já reduz bastante também”, conta. A dieta foi aliada a exercícios físicos, tudo feito em casa. Durante as manhãs em que acompanha os telejornais, a esteira é melhor companheira. São cerca de 1h30 de exercício. Aí então, já é possível começar o dia. No fim da tarde, as atividades são na piscina. Baseado na internet, onde encontra séries e instruções, e em sua formação como educador físico, Renê montou um programa especial na água.

“Com o tempo, o corpo vai pedindo. Quando dá 5 horas eu já começo a me incomodar com a cama e isso é muito recente. É hábito, porque o normal é a cama chamar a gente para ficar mais um pouquinho, sempre foi assim”, diz o ex-atleta que já tentou emagrecer em outras fases da vida. “Agora está sendo tudo mais difícil. Depois de perder o inchaço inicial, o emagrecimento está mais lento. Isso é normal, mas vou continuar.”Na fase da vida em que o emagrecimento é mais difícil, ele perdeu 20 kg em dois meses

Renê já perdeu mais de 20 quilos, mas sua meta é sair da casa dos “três dígitos”, para isso ainda faltam pouco mais de 16 quilos. Nada que o intimide, “nunca me senti tão disposto. Estou firme e rumo aos 100 quilos.” E incentivo não falta. Em casa e também nas redes sociais, Renê tem inspirado muita gente e recebido carinho de toda parte. “Percebi que as pessoas gostam de ter exemplos legais. Os meus posts sobre a dieta no Facebook têm centenas de curtidas e comentários. É importante para eles que se inspiram e para mim que me sinto muito recompensado pelo esforço.”

  

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