Grupo de teatro comemora 27 anos de existência com uma semana inteira de atrações

As apresentações acontecem na sede do grupo, Rua José Antônio, Jardim Brasil

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As apresentações acontecem na sede do grupo, Rua José Antônio, Jardim Brasil

A semana de aniversário da Cidade Morena é também, uma semana especial para o Teatral Grupo de Risco. É que, o grupo completa em 2015, 27 anos de existência. Para ressaltar tamanha importância, a trupe da diretora Roma Roman, preparou a ‘Semana de Risco’, que acontece entre os dias 24 e 29 de agosto com muita arte, música, dança, cinema e claro, teatro.

Este ano, alguns parceiros colaboram e enriquecem a ação. Outros grupos teatrais e de dança contemplam a programação com suas apresentações, entre eles estão: Dançurbana, Expressão de Rua, Imaginário Marcangalha, Flor e Espinho Teatro, Fulano Di Tal, e ainda, na parceria Circo do Mato e Grupo Casa, são os comparsas/parceiros que celebram a Semana de Risco, num ato de existência e resistência da arte em nosso município, Estado e País.

Trajetória

Criado em 1988, o Teatral Grupo de Risco é um dos mais antigos grupos de teatro da cidade e, completa em agosto, 27 anos de caminhada de luta e resistência para permanecer exercendo seu ofício.

Esta trajetória está presente nos mais de trinta espetáculos produzidos pelo grupo, entre adultos, infantis e bonecos, além de documentários.

Do mesmo modo, a preocupação e consciência de que a arte é instrumento de inclusão social, o levou à realização de 15 projetos culturais sobre meio ambiente, violência contra a mulher, prevenção e saúde para populações de baixa renda, assentamentos rurais e juventude da periferia.

Alguns destes trabalhos são reconhecidos nacionalmente como projetos modelos, tais como Prevenindo com Arte e Mulheres em Cena, ambos financiados pela Unesco e Ministério da Saúde.

Representou Mato Grosso do Sul e recebeu inúmeros prêmios em festivais nacionais e vem formando uma plateia cativa graças à qualidade de seus trabalhos. Seus espetáculos extrapolam os limites geográficos do país, em palcos e ruas da América do Sul, como Chile, Argentina, Bolívia e Paraguai.

A trilogia

A pesquisa contínua lhe proporcionou a conquista dos principais prêmios teatrais do Estado, e em 2006, graças ao Prêmio Myriam Muniz da Funarte, a montagem do espetáculo “Guaicuru – histórias de admirar”, o segundo da Trilogia sobre a formação histórica e cultural de Mato Grosso do Sul, cujo objetivo é mergulhar no universo sul-mato-grossense, colhendo histórias e relatos sob a ótica do seu povo, mostrando uma história além da oficial.

Este espetáculo fez o grupo retomar seu trabalho de pesquisa e experimentações na área do teatro de formas animadas e no que o grupo denomina “hibridismo” de linguagens cênicas e estéticas já que “Guaicuru” explora ainda o teatro gestual e não verbal, cuja dramaturgia fragmentada e não linear segue a tendência das dramaturgias contemporâneas.

O primeiro espetáculo “Mbureo – a saga dos ervais”, montado em 2004 por meio da Lei Rouanet, resultou de um período longo e intenso de pesquisa que durou cerca de dois anos. Com estas investigações, o grupo obteve um vasto acervo documental, seja bibliográfico e fotográfico, seja de depoimentos de pessoas que conheceram o período denominado ciclo da Erva-Mate, para em seguida montar o espetáculo que contou com a preparação corporal de profissionais de outros Estados.

O Projeto “Guardiões do Pantanal”, contemplado com o prêmio Funarte de Teatro Myriam Muniz, Pesquisa Teatral, realizou pesquisa teórica (bibliografia, vídeos, e outras mídias, como também seminários e entrevistas sobre o Pantanal Sul-Mato-Grossense, suas histórias, mitos e cultura) seguido de pesquisa prática (experimentações plásticas, estudos de linguagens e busca por dramaturgias contemporâneas). Estas pesquisas e experimentações práticas resultaram na apresentação de um exercício cênico, o qual tinha como foco o Pantanal Sul Mato-Grossense. Em 2013, este trabalho é contemplado no Fundo de Investimentos Culturais/FIC, para que finalmente possa se concretizar a montagem de um espetáculo.

Programação: “Semana de Risco” – 24 a 29 de agosto/2015

24/8 – segunda-feira:

18 horas – Abertura da Semana de Risco

Exibição do filme: 1º Ato – A liberdade é dentro?

Bate-papo com:

Eloiza Castro Berro – Casa da Mulher Brasileira

Jacy Curado – Dra. em Psicologia Social

Fernando Cruz – Teatro Imaginário Maracangalha

Ana Claudia Meira – Movimento Rua e Coordenadora do DCE/ UFMS

Agnes Viana – Movimento Rua

25/8 – terça-feira:

17h30 – Concentração Cortejo com o Imaginário Maracangalha (Bar da rui barbosa – Bar da dona Carmem – ação conjunta)

26/8 – quarta-feira:

9 às 12 horas : Oficina 1: (20 pessoas) – Corpo, com Dora Andrade e André Tristão;

20 horas – O Baixio dos Doidos (Fulano Di Tal)

27/8 quinta-feira:

15 horas – Guardiões (Teatral Grupo de Risco) Trilogia do grupo

20 horas – Espetáculo de Dança: “Matilha” (Dançurbana)

28/8 – sexta-feira:

9 às 12 horas – Oficina 2: “Em cacos Urbanos”, com Márcia Gomes e Vânia Jucá (30 pessoas);

16 horas – Filme: Caá a Força da Erva (Produção Teatral Grupo de Risco)

Bate- papo com:

Jocimar Lomba Albanez – Autor do livro “Ervais em Queda”

Lú Bigattão – Jornalista e diretora do filme.

19 horas – “A Princesa Engasgada” (Márcia Frederico) – Teatral Grupo de Risco

20 horas – Seminário Arena Aberta: “Direito a Cidade” Mara Falconi da Hora (ação conjunta com Imaginário Maracangalha) até às 22h

29/8 sábado:

9 às 12 horas Oficina 2: (continuidade): “Em cacos Urbanos” , com Márcia Gomes e Vânia Jucá;

15 às 18 horas – Oficina Combo – Dançurbana: (Técnica de dança) (3 horas de oficina)

20 horas – Bebê a Bordo (Flor e Espinho)

21h30 – Festa: Celebração 27 anos!

Participações musicais: Begét de Lucena; Bianca Bacha; Ewerton Goulart e Jerry Espíndola; (microfone aberto para poesias, contos, músicas etc.)

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