‘Fui dançar e caí’: sumido na cidade, Paulo do Radinho recupera-se de cirurgia

Diabetes complicou ferimentos e Paulinho precisou ser operado

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Diabetes complicou ferimentos e Paulinho precisou ser operado

Pelo menos até janeiro de 2016 o cruzamento da Avenida Afonso Pena com a Rua 13 de Maio ficará sem a animação contagiante de Paulo César da Silva Baptista, o Paulo do Radinho, que há quase duas décadas ocupa o canteiro central da avenida e dança ao som de seu radinho portátil. O motivo da ausência da persona campo-grandense é que Paulinho está internado, recuperando-se de uma cirurgia na perna direita. “Estava dançando e caí”, explica.

Caiu e não cuidou, que se diga de passagem. Por conta da diabetes, os ferimentos ‘inofensivos’ no joelho, em decorrência da queda que ocorreu no dia 4 de novembro, infeccionaram. “Fiquei com o joelho enfaixado, muito inchado. Fui para Jardim, lá fui internado e quando voltei para Campo Grande já foi para me operar. Eu quase perdi essa perna”. Na Capital, foi operado no Hospital do Pênfigo do Centro. “Levei muita bronca dos médicos, agora vou ter que me cuidar melhor”, conta.

Uma vez que a cicatrização da cirurgia é dificultada por conta da diabetes, Paulinho continuará internado por mais alguns dias até ter alta. “Pensei que ia ter alta hoje, mas a médica trocou o antibiótico para ver se cicatriza mais rápido. Sinto falta da cidade, dos amigos, mas aqui pelo menos eu controlo a diabetes”, relata.

A recuperação total da cirurgia só lá para janeiro de 2016, e ainda assim, com supervisão médica. “Tenho que me cuidar mais para poder voltar pra avenida, mas em janeiro estou de volta, podem esperar”. Paulinho também reclama das poucas visitas que recebe, e explica: “gosto de estar rodeado de gente, então sinto falta. Mas aqui, na hora da visita, qualquer um pode entrar, até político”, conclui, dando a dica para quem quiser visitá-lo.

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