Exposição mostra que fotos feitas com celular podem ir muito além das selfies

A exposição segue até o dia 9 de outubro 

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A exposição segue até o dia 9 de outubro 

Há pelo menos um ano, Fabrício Barreto, Lindomar José Teixeira e Dick Arruda extinguiram de seus perfis no Instagram os tradicionais selfies e registros de pratos de comida. Como muita gente por aí, eles perceberam a potencialidade da rede social e apostaram na criatividade para dar um up nas imagens. Com o tempo, o ‘hobbie’ se tornou coisa séria e os três se destacaram em um segmento da fotografia em plena ascensão: o de fotos com celulares.

A qualidade das lentes, claro, ainda não são das melhores. No entanto, os aparelhos oferecem muitas funcionalidades e possibilidades de inovar na hora do clikc. Quem explica é o fotógrafo Dick Arruda, 30 anos. Para ele, as coisas começaram lá atrás, em 2011. Depois de se inspirar em alguns perfis criativos na rede social, decidiu remodelar o seu também. De lá para cá, são mais de 49 mil seguidores e registros incríveis.

“Na verdade, o que determina a qualidade da foto é a criatividade do fotógrafo, muito mais que o equipamento. Muita gente acha que é só ter uma câmera profissional para fazer boas fotos, mas isso não é garantia de um bom trabalho se a pessoa não tiver um bom olhar”, diz.

Até o próximo dia 9 de outubro, o sumo do trabalho de Dick, Fabrício e Lindomar está reunido em exposição aberta no Frans Café. Quem quer se inspirar e ficou curioso para conhecer o trabalho dos rapazes é só aparecer por lá. “O objetivo da exposição é mostrar para as pessoas que o celular é uma ferramenta muito bacana para a arte da fotografia e que qualquer um pode ir além das selfies, por exemplo”, diz Dick.

Para Fabrício, tal olhar é totalmente treinável. “com certeza o olhar é o fator determinante, mas na hora de fotografar é importante aliar o olhar, a ideia e o ângulo à edição, que também importa muito. Equipamento é relativo. Claro que com uma câmera profissional e um olhar criativo você fará fotos maravilhosas, mas não adianta jogar uma câmera na mão de quem não tiver esse olhar (que é perfeitamente treinável”, conta.

A mudança de olhar sobre o Instagram começou em maio do último ano. Desde então, Fabrício tem aprimorado seu olhar sobre o cotidiano. Para ele, o celular revolucionou sua arte. “Você não precisa carregar peso, equipamento. Claro que as lentes pra mobile ainda precisam evoluir muito, mas o que temos hoje já dá pra fazer coisas muito legais. Via uns caras de fora fazendo isso e pensei, poxa, também quero retratar minha realidade de uma forma mais artística. E com celular tudo é muito dinâmico”, diz.

Instagram

Comprada pelo Facebook em 2012, o segredo da rede é privilegiar fotos e hashtags em vez das discussões acaloradas e polêmicas que permeiam o Facebook e irritam muitos usuários. Em 2013 tinha 100 milhões de usuários, dois anos depois, já são mais de 300 milhões. O Brasil é um dos cinco mais presentes na rede. 

Perfis: 

Lindomar José Teixeira – @new75

Dick Arruda – @dickarruda

Fabrício Barreto – @ curvamonstro

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