Casal leva samba ao casamento e se diverte como carnavalescos

Até o profano pode virar sagrado na brincadeira de deixar tudo com a cara do casal. 

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Até o profano pode virar sagrado na brincadeira de deixar tudo com a cara do casal. 

Na hora de casar, além de todos os preparativos comuns à cerimônia, como busca do buffet, decoração, escolha da igreja, aluguel de roupas, compra disso, daquilo… Os casais querem deixar sua marca. Algo que irão levar para sempre na memória e ao mesmo tempo deixar na dos convidados.

Ir a uma cerimônia de casamento deixou de ser algo chato. Que acontece em qualquer festa. Hoje, os casais não se limitam às flores no altar e arroz na saída da porta da igreja. Adereços que combinam com o seu estilo de vida ganham status e podem ter nova simbologia.

Até o profano pode virar sagrado nessa brincadeira de deixar tudo com a cara do casal. Foi o que aconteceu na cerimônia de casamento dos jornalistas Reninaldo Rizzo e Emilia Chacom. Completamente apaixonados por carnaval, o casal dispensou ritos tradicionais como jogar arroz – que simboliza a fartura – por serpentinas e confetes. “Na saída os padrinhos jogaram confete e serpentina”, conta a noiva.

Já na festa, em vez da valsa, foi o samba que empolgou os noivos. Com a bandeira nas mãos, escrito finalmente casados, Emilia rodopiou ao lado de Reginaldo, que estava de mestre-salas. Ela conta que a ideia surgiu porque os dois queriam deixar registrada a paixão deles pelo carnaval, no dia mais importante da vida deles. “Nós dois adoramos carnaval. Tanto que a lua de mel será no carnaval no Rio de Janeiro. Este é o terceiro ano seguido que tiro ferias no carnaval só para poder ir pra lá”, emenda.

A dificuldade, diz, foi encontrar fornecedores que concordassem com as ideias malucas dos dois. “Acho que os fornecedores, em geral, estão acostumados com o mais tradicional. E sempre falamos que se fôssemos casar seria um pouco diferente. Os que fechamos super nos apoiou, mas até chegar neles foi trabalhoso”, diz, lembrando que até escola de samba animou a festa.

Já em relação à decoração, ela conta ter escolhido tudo muito simples, rústico, do jeito que ela e o noivo são. “Queríamos que as pessoas chegassem ao casamento e se sentissem em casa. Eu e o Reginaldo somos super simples, gostamos de coisas simples. Então a decoração foi toda rústica, desde o local da cerimônia, festa, convite, lembrancinhas. Os convites e as lembranças fomos nós que fizemos”, diz.

E pelo jeito a ideia deu certo, os convidados se encantaram, conta a também jornalista Cheline Vincensi. “Emocionei-me bastante. Tudo estava com a cara deles… Simples, autêntico e encantador. Sem formalidades”, finaliza.

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