Cães e gatos de todos os tipos são atração de feira de adoção na Capital

O avento acontece até o meio-dia deste domingo (23)

Eles estão em todas as partes. Por aqui, gatos e cachorros de várias raças, tamanhos e idades são o centro das atenções. Vermifugados e vacinados, eles estão prontos para encantar os candidatos a donos. Mas lembre-se, a adoção deve ser responsável. A feira é realizada pela clínica Bourgelat e pela ONG Cão Feliz e acontece até o meio-dia na Central de vendas da Plaenge, no cruzamento da Avenida Mato Grosso com a Avenida Via Parque.

De acordo com médica veterinária, Cláudia da Silva Mendes, a maioria dos 29 animais foi resgatado por protetores. Eles passam por exames, vermifugação e vacinas antes da adoção. Ela explica também, que os candidatos à adoção assinam termo de posse responsável e se comprometem a continuar com as vacinas e cuidados com os animais.

No inicio da manhã, o movimento era grande na feira e muitas famílias já discutiam o nome dos novos membros. “É Faísca, Floquinho ou Totó”, diz Jane Paula Benites, mãe das três novas donas de um filhotinho de cachorro. Se o nome ainda é algo de discórdia, o amor já é unanimidade. “Nós estamos muito felizes”, gritaram em coro as três meninas.

Thais Araújo, 16 anos, também vai voltar pra casa feliz da vida. Logo na entrada do evento, quando os animais ainda eram dispostos em suas posições, Thais já trocou olhares com uma cadelinha. “Eu vi ela de longe. Já sabia que era ela, a gente só fica com medo de já ter outra pessoa adotando. Mas fomos rápidos e conseguimos encontrá-la no meio de todos os outros”, conta a jovem, com a nova “irmã” nos braços.

Durante todo o evento, veterinários e protetores de animais permanecem a disposição dos candidatos para sanar as dúvidas e evitar equívocos. Escolhido o animal, é hora de assinar o termo de responsabilidade e ouvir as orientações. Depois disso tudo, é só levar o novo amiguinho para a casa.

Rosa Maria Schunki, decidiu levar dois de uma só vez. Com bastante espaço no quintal, ela optou por adotar uma cadela já adulta e seu filhote. “Dá dó de levar um só. O animal sozinho às vezes fica doente. Eu prefiro que eles tenham uma companhia, por isso levo os dois”, afirma. As feiras são uma tentativa de evitar que os animais permaneçam abandonados na rua. “Os que não forem adotados hoje, estarão disponíveis na clínica durante a semana”, explica a veterinária.