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Após mais de 20 anos, Ederson retorna à escola pelo sonho de ser escritor

Seu primeiro livro já foi publicado
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Seu primeiro livro já foi publicado

 

Ele sempre gostou de ler. Precisou largar a escola ainda muito cedo, no sexto ano do Ensino Fundamental, mas isso não o impediu de buscar novas histórias. Um dia, percebeu que podia escrever uma própria, aquela que concentraria um pouquinho de tudo que já leu e mais uma pitada de imaginação. Fez. Agora, se prepara para publicar seu segundo livro, a continuação de “Bastardo – O Não Esperado”.

Ederson Maia tem 47 anos e depois de uma hiato de mais de 20 anos, voltou a estudar. Quer se capacitar para escrever, revisar e até diagramar seus próximos livros. Com o único exemplar que lhe restou (dos 100 que publicou), o escritor nos recebe em sua casa. Antes que púdessemos fazer qualquer pergunta, Ederson contou, recontou e contou mais uma vez a história e as inspirações para a criação de seu livro, sem dúvidas, é paixão.

A dedicação é tanta que Ederson decidiu deixar o trabalho por medo de prejudicar a escola. “Eu voltava muito cansado e não conseguia ir para a escola. Essa é a minha prioridade agora. Por isso, estou vivendo de bicos”, conta.

(Marithê Lopes)

 

“Ele é filho de um estupro. A mãe dele foi violentada e ele nasceu desse ato de violência”, conta. O livro é ambientado em Aquidauana e traz alguns elementos da infância de Ederson na mesma cidade. “Eu nasci e cresci lá. Juntei referências da minha vida com a do personagem”, diz.(Marithê Lopes)

Ao nascer, a criança é raptada por seres de outro planeta e acaba adotada pela rainha desta terra. É aí que adquire alguns poderes e se torna imortal. Com sede por vingança, ele retorna a Terra para vingar a mãe violentada. “Ele é um herói que tem muita raiva do que aconteceu com os pais dele. Por isso, ele age até com crueldade com as pessoas envolvidas nisso”, diz ao explicar a personalidade de seu anti-herói.

No segundo livro, a história continua e saga de Joaquim Franquino (o personagem principal) ganha novos rumos. “Eu estou terminando. Minha ideia é publicar em 2016. Já tenho mais de 250 páginas de história. Quero poder revisar e até diagramar sozinho”, conta Ederson que diz ter criado até a capa do livro. “Saiu tudo da minha imaginação”, ser orgulha.

 

 

 

 

 

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