Aldeia Materna realiza diferentes ações sobre Semana de Amamentação

Hora do Mamaço acontece neste sábado às 9h na Praça do Rádio

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Hora do Mamaço acontece neste sábado às 9h na Praça do Rádio

A Semana Mundial da Amamentação começa neste sábado (1º) e segue até o dia 7 com uma programação recheada em mais de 50 cidades do Brasil. Em Campo Grande, o evento não ficará só na ‘Hora do Mamaço’, que está programada para acontecer neste sábado (1º), das 9h às 11h na Praça do Rádio.

Vale lembrar que para esta edição, a organização do Apoio Materno Solidário, teve como tema, a ampliação da licença-maternidade para 1 ano e da licença-paternidade para 1 mês.

Já na sexta-feira (31), começam as ações que marcam a Semana Mundial da Amamentação em Campo Grande. No Shopping Bosque dos Ipês, uma palestra  sobre o parto Humanizado com profissionais como ginecologista obstetrícia, doula e representante de plano de saúde está programada para a abertura, às 18h, no saguão de frente a Lojas Renner.

No sábado (1º) a partir das 16h30 haverá um bate-papo sobre amamentação com o pediatra Doutor Luis Durval. E no domingo (2), haverá atividades sensoriais com crianças, dança materna e até contação de histórias.

Segundo uma das organizadoras do encontro na Capital, que é representante da Aldeia Materna, Camila Zanetti, as ações simbolizam uma causa de direito a mães que queiram amamentar seus filhos.

“Na verdade as ações que estamos organizando são para conscientizar a sociedade a respeito da semana do aleitamento materno e, também, incentivar e dar apoio a causa da ampliação da licença maternidade, uma vez que muitas mães não têm opções de trocar de empregos, ramos e tem que deixar seus filhos, aos quatro meses, para voltarem a trabalhar, sendo que o bebê precisa de muito mais do que os 30 minutos de licença que é garantido pela lei, então, estamos nessa luta”, explica.

Hora do Mamaço​

Além do Brasil, países como Portugal e Alemanha aderiram a Hora do Mamaço. Aqui existe desde 2012, quando uma mãe foi proibida de amamentar em frente ao MASP – Museu de Arte de São Paulo e, logo após o ocorrido, centenas de mães realizaram  uma mamaço na área externa do Museu a fim de protestar contra a atitude deles.

Além de organizadora da causa, Camila é mãe de Stella de 2 anos e 9 meses. Na época em que a bebê nasceu, ela trabalhava como professora universitária e teve de dar leite artificial porque tem dificuldade de ordenhar.

 “A gente fica amarrada entre aspas, porque quando você toma a decisão de amamentar o negocio fica mais sério, porque deixar de amamentar é a parte mais difícil e eu adorava dar aula, mas não estava com cabeça para trabalhar e fiz uma escolha, mas não são todas as mulheres que podem fazer essa escolha então é uma causa solidária essa”, conta Camila que saiu do emprego e ficou um ano sem trabalhar e dando atenção exclusiva a filha.

Ana Paula Cayres mudou de ramo para amamentar Clara Mudar por amor 

Mãe da pequena Clara há 1 ano e 10 meses, Ana Paula Cayres, 33 anos mudou de ramo para poder ficar mais perto de sua filha. Na verdade, segundo ela, a amamentação foi o principal motivo para ela trocar as ‘nuvens’ pelas lentes de uma máquina fotográfica.

Paula, como prefere ser chamada, era comissária de bordo e hoje, virou fotógrafa por amor a profissão e principalmente por amor a sua filha. “Meu maior sonho era poder amamentar e eu não admitia estar focada nisso só no período de licença maternidade então mudei de área para poder amamentar ela e não me arrependo, porque ela mama bastante e até hoje”, diz.

Fora o sonho que mudou a vida profissional de Paula, outro fator que a incentivou foi na nutrição que o leite materno dá a criança. “Até 1 ano de idade o leite materno é a principal fonte de sustento do bebê, depois dos 6 meses ele até pode ingerir outras comidas, mas o leite ainda continua sendo o principal, tem dias que a Clara não quer comer nada, mas o peito ela não larga”, conta.

Além de valor nutricional e de saúde, o aleitamento materno é um elo muito forte entre mãe e filho. Esse laço afetivo é, para muitas mães, um ato de doação, uma vez que sua ‘cria’ necessita de amor e afeto.

“Além de estar acompanhando o crescimento da minha filha, eu posso dar o carinho que ela quer e a hora que ela quiser; e acho que o desmame tem de acontecer naturalmente, por isso insisto na amamentação até quando der”.

As fotos da nossa mãe entrevistada, Paula Cayres estarão na exposição ‘Amamentar, um ato de amor’ durante toda a Semana de Aleitamento Materno, no Shopping dos Ipês.

 

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