Festival do Teatro Brasileiro encerra programação neste domingo com peça infanto-juvenil

A peça “Da Ponta da Língua à Ponta do Pé”, será apresentada neste domingo (25), às 16h, no Teatro Dom Bosco,em Campo grande. O espetáculo, voltado para crianças e adolescentes, é resultado de uma pesquisa coreográfica da diretora Cristina Castro para o Núcleo Viladança. Os ingressos custam R$ 10 e R$ 5. A ideia para […]

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A peça “Da Ponta da Língua à Ponta do Pé”, será apresentada neste domingo (25), às 16h, no Teatro Dom Bosco,em Campo grande. O espetáculo, voltado para crianças e adolescentes, é resultado de uma pesquisa coreográfica da diretora Cristina Castro para o Núcleo Viladança. Os ingressos custam R$ 10 e R$ 5.

A ideia para a realização da montagem surgiu da intenção de trazer ao público jovem uma introdução ao conhecimento sobre a Dança enquanto arte e atividade profissional.Da Ponta da Língua à Ponta do Pé é um trabalho que integra o universo artístico e a sociedade, reunindo dança, teatro e música, com o objetivo de atrair o interesse do público jovem pelas Artes Cênicas.

A história, com toques que comédia romântica, é contada a partir da saga de Zé, um garoto que faz de tudo para conquistar o amor da bailarina Isadora, numa aventura que o leva a desvendar e se apaixonar pelo mundo da Dança. Com a ajuda de uma professora, ele passeia desde a Pré-História até os palcos contemporâneos, passando pelas mudanças provocadas pelo trabalho de Isadora Duncan e pelo estabelecimento da Dança como profissão, com várias áreas de atuação. No espetáculo, os dançarinos valem-se de gírias, temas e dúvidas tipicamente adolescentes para buscar aproximar e divertir o público infanto-juvenil.

Da Ponta da Língua à Ponta do Pé tem direção de Cristina Castro, que também trabalhou no texto, juntamente com João Sanches, a partir da pesquisa histórica de Lúcia Matos. A música e as canções, assinadas por Jarbas Bittencourt, mapeiam gêneros da MPB ao rap, contribuindo fortemente para o ritmo ágil da encenação e arrematando as informações trazidas no texto. A peça conta ainda com figurino e adereços de Luiz Santana, cenário de Rodrigo Frota, além de desenho de luz de Fábio Espírito Santo. O elenco é composto pelos bailarinos: Sérgio Diaz Leandro de Oliveira, Bárbara Barbará, Janahina Santos, Lucas Valentim, Mariana Gottschalk e Ricardo Fagundes.

O espetáculo tem o reconhecimento internacional da UNESCO, tendo sido chancelado pela IFPC/UNESCO – The International Fund for the Promotion of Culture. Ao todo, o musical já foi visto por mais de 80 mil espectadores desde a sua estreia, tendo sido apresentado em diversos Estados do Brasil. Um ano após a sua criação, em 2005, alunos de 80 escolas municipais de Salvador assistiram ao espetáculo, com o total de 8.800 crianças e professores, dos quais 90% conheciam pela primeira vez as instalações de um teatro. Em 2006, o projeto promoveu a circulação por 11 cidades do interior baiano: Juazeiro, Sobradinho, Senhor do Bonfim, Filadélfia, Itiúba, Amargosa, Ubaitaba, Ubatã, Barra do Rocha, Paulo Afonso e Coronel João Sá.

Nesse circuito, o projeto abriu novas frentes de formação, através das oficinas de teatro, dança, fotografia e origami, contabilizando 40 oficinas e 20 espetáculos. No ano de 2007, foram realizadas 20 apresentações em Salvador, totalizando um público de 3.000 espectadores, e ainda apresentações no interior do Estado, em Vitória da Conquista e Jequié. Em 2008, novamente em circuito pelo interior da Bahia, foi apresentado nos municípios de: Camaçari, Lauro de Freitas, Madre de Deus, Nazaré das Farinhas, Mutuípe, Feira de Santana, Pintadas, Ipiaú e Gongogi.

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