Após o lançamento do PIX em novembro de 2020, o BC (Banco Central) planeja lançar duas novas funcionalidades em 29 de novembro de 2021, um ano após o início das operações do novo meio de pagamentos no Brasil.

As novas funções são o Pix Saque, que permite a retirada de dinheiro em estabelecimentos comerciais e o Pix Troco, que também permite a retirada, mas associado a uma compra ou prestação de um serviço.

Para fazer o saque pela ferramenta, basta que o cliente envie um Pix para o estabelecimento, em dinâmica similar a de um Pix normal, a partir da leitura de um QR Code. Mas nesse caso, a loja vai repassar o valor integral do Pix em dinheiro para o cliente.

No Pix Troco, a dinâmica é parecida. O cliente faz uma compra, paga com Pix, mas num valor superior ao das mercadorias ou serviços. O estabelecimento devolve em dinheiro o valor excedido.

Para oferecer os novos serviços, o estabelecimento comercial ou instituição financeira precisa estar credenciado ao Pix.

Conforme o BC, haverá limite para as operações de PIX saque e PIX troco de R$ 500 durante o dia e de R$ 100, das 20h às 6h.

Os clientes podem fazer até oito operações de Pix Saque ou Pix Troco gratuitas. Já o comércio que disponibilizar o serviço vai receber uma tarifa que pode variar de R$ 0,25 a R$ 0,95 por transação. O pagamento será feito pela instituição financeira onde o usuário que fizer o saque tem conta.

“Em relação ao comércio, a gente identifica um conjunto de benefícios muito expressivos com a possibilidade de ofertar desse produto. Num primeiro aspecto, o aumento do fluxo de clientes, ou seja, as pessoas, precisando realizar um saque, vão entrar naquele estabelecimento comercial e vão também poder aproveitar a sua necessidade de realizar um saque e, eventualmente, adquirir o que o comércio oferece na sua dinâmica tradicional”, disse o chefe da Gerência e Gestão e Operação do Pix do Banco Central, Carlos Eduardo Brandt.