Formação continuada é oportunidade de qualificação para melhorar ensino de matemática

Evento acontece neste sábado (27), na escola Mace

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Evento acontece neste sábado (27), na escola Mace

 

Quando os baixos indicadores de habilidades em matemática no Brasil deixam de ser alarmantes para se tornarem assustadores, é sinal de que algo está indo muito errado durante o processo de ensino e de aprendizado. Uma das saídas é investir na qualificação profissional, para que as aulas se tornem mais atrativas e os professores tenham melhor domínio sobre o que vão ensinar.

Formação continuada é oportunidade de qualificação para melhorar ensino de matemáticaÉ neste contexto que acontece, neste sábado (27) o ‘Sábado de Formação em Matemática: reflexões sobre práticas no ensino e aprendizagem da matemática’, promovido pela Mathema Formação e pesquisa, e com produção local da Letrare Formação Continuada, ambas empresas de qualificação profissional na área de educação.

O evento, que acontece na escola Mace, no Centro de Campo Grande, será iniciado com uma palestra da professora doutora Kátia Stocco Smole. Na sequência, as oficinas de formação continuada serão facilitadas a educadores em geral, divididas conforme a área de atuação. “Na palestra, todo o público entra em uma sintonia com um tema de desenvolvimento do conhecimento matemático. Depois nós dividimos em públicos que ensinam matemática. Os coordenadores também entram porque muitas vezes eles não são professores de matemática, mas pedagogos, e por isso eles precisam conhecer alguns mecanismos para auxiliar os professores que ele apoia”, explica Scola.

Formação continuada

Para Kátia Smole, os baixos índices na aprendizagem da matemática implicam num problema de Estado. “Para pessoas que não foram escolarizadas, não ter altas habilidades em matemática é explicável. Mas, mesmo aquelas que foram à escola têm formação deficiente. Isso porque as escolas ainda não encontraram um jeito de se conectar com os alunos para que eles de fato aprendam”, afirma.

Assim, a formação continuada de educadores se torna uma possibilidade muito bem sucedida de enfrentar esta realidade nacional. “Em todos os países do mundo, matemática tem um efeito inferior ao que tem a linguá materna. Por exemplo: na Inglaterra, matemática tem desempenho inferior a inglês. Mas, há países, como a Finlândia e o Canadá, que estão melhorando muito o ensino de matemática. E o caminho para isso é o mesmo: investir na formação do professor, na qualificação das aulas e mexer nas estratégias utilizadas para dar aula. Quer dizer, ninguém ensina o que não sabe, não é?”, conclui.

Serviço –  ‘Sábado de Formação em Matemática: reflexões sobre práticas no ensino e aprendizagem da matemática’, Neste sábado (27), a partir das 8h, no Colégio Mace (Rua 26 de agosto com Rui Barbosa). Os ingressos para a palestra custa R$ 50. Já para as oficinas custam R$ 100. Certificados serão entregues aos participantes das oficinas.

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