VÍDEO: Com água pela cintura, moradores reclamam de alagamento na Capital
Segundo moradores, situação ocorre há vários anos
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Segundo moradores, situação ocorre há vários anos
Moradores do Bairro Taquarussu, região sul de Campo Grande, registraram em vídeo um problema que, segundo eles, é constante na região: alagamento de ruas em decorrência das chuvas. “Normal isso não é, mas comum posso dizer que sim”, confirma a dona de casa Neli Lima Alves, de 48 anos, que reside por lá há pelo menos 15 anos.
Ela mora na Rua São Gabriel e conta que o asfalto passou por lá há 10 anos. “Todo o bairro estava pavimentado e esta rua foi a última a ser feita. Quando fizeram aqui, passaram o encanamento da rua, que não serve para nada, porque a água vem para dentro de casa”, conta.
Neli diz que desta vez não perdeu nada. “Já teve época de perder geladeira, sofá e outros móveis. Agora, foram roupas que estavam em gavetas baixas e a hack. Nossa casa está cheia de saídas de água, mas ela não vai pra rua, não dá conta”, reclama.
Há alguns metros dali, o drama começou na noite de quarta-feira (11) e dura até a manhã desta quinta-feira (12). Na Rua Dois de Março a água invadiu uma casa onde moram duas senhoras, sendo mãe e filha. “Era umas 20 horas de ontem, quando minha mãe ligou pedindo ajuda, porque a água tomou conta da casa”, conta Fabrício Rocha, de 31 anos, filho de uma das moradoras.
Pelo local ainda era possível ver nas paredes a altura que a água chegou. “Vim pra cá com mais dois amigos. Éramos nós três limpando aqui. Estamos desde ontem à noite”, afirma e denúncia, “chamamos os bombeiros para ajudar, mas a bomba de sucção deles não estava funcionando, eles até avisaram e disseram que viria outra viatura para cá, mas na verdade ficou só a gente; eu, meus amigos e três militares, com rodo, vassoura e balde, tentando esvazia a casa”.
Pela manhã, a limpeza continuava. “O carro ainda está alagado e olha que estava mais, dentro da casa, perdemos muita coisa e levantamos outras para tentar salvar. Vamos ver se secando recupera. A geladeira, por exemplo, já era”, lamenta.
Ele confirma que o alagamento na região é comum. “Fizemos uma mureta de quase 20 centímetros para conter a água, mas não adianta, a água passa sobre ela”, diz.
A maior parte da água que invade o imóvel vem da Rua Congonhas, por conta do declínio da rua. “Eu fui uma das que ajudaram eles a limparem a casa das senhoras, porque estamos todos na mesma situação. Minha casa também foi invadida pela água da enxurrada, meu hack molhou, colchão, sofá, entre outros móveis”, conta Camilla Regemonte, de 23 anos, e continua, “na hora que vi que a água ia entrar e não tinha como impedir, saí levantando tudo, mas teve coisa que não dei conta. Mesmo assim perdi um monte de coisas, pois a maior parte delas estavam encaixotadas, pois estou de mudança”.
Vídeo
Thaysa Chagas Silva de Barros mora na Rua Iporã, no mesmo bairro. Ela e o marido fizeram imagens da chuva de ontem na região. “Moro aqui há seis anos e por dois anos sofri com a enxurrada e com os alagamentos dentro de casa. Perdi várias coisas, até que resolvemos fazer a entrada da nossa garagem com uma rampa de um metro, só aí, acabou o problema”, relata.
Na noite dsta quarta-feira, ela informou que a água da chuva chegou à metade da rampa. “Teve vizinhos que perderam muita coisa e eram pedidos de ajuda de todos os lados. Pagamos nossos impostos e a cada ano temos gastos em comprar tudo de novo, porque o poder público só sabe cobrar, reverter pra gente, nada!”, falou indignada.
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