Por mês, são gastos R$ 150 mil para manter animais em tanques

O governo estadual deve definir ainda este mês um cronograma de conclusão do , no Parque das Nações Indígenas, em Campo Grande. Enquanto isso, paga R$ 150 mil mensais para manter peixes capturados, ainda em 2014, para povoar os tanques.

A conta extra mensal do aquário foi revelada na manhã desta terça-feira (10) pelo governador, Reinaldo Azambuja (PSDB). Ele participou de agenda pública no das Culturas Dom Bosco, também chamado de Museu do Índio, no mesmo parque onde os reservatórios estão em construção.

O reitor da UCDB (Universidade Católica Dom Bosco), Padre José Marinoni, brincou com o governador, sugerindo que ele interrompa a obra do aquário para apoiar a instalação do Museu de História Natural nas instalações do Museu das Culturas Dom Bosco. Foi quando o tucano revelou que, enquanto o projeto não é concluído, é preciso pagar pela sobrevivência dos animais já capturados.

Jaime Verruck, secretário estadual de Meio Ambiente, revelou que atualmente em torno de dez empresas trabalham na obra. Ainda em março, disse ele, será estipulado um cronograma de conclusão e, enquanto isso, a captura de mais animais foi interrompida – há cerca de oito mil peixes abrigando tanques instalados na sede da Polícia Militar Ambiental.

O secretário disse, também, que a concessionária do Aquário do Pantanal deverá assumir a gestão do espaço um mês antes da entrega da obra. A vencedora da licitação para este serviço foi a Cataratas do Iguaçu S/A, que administra o Parque Nacional do Iguaçu, em Foz do Iguaçu (PR).

Já sobre o museu, Padre Marinoni falou que há, atualmente, em torno de 10 mil peças sem espaço para exibição. A Missão Salesiana quer apoio do governo estadual para ampliar o prédio atual.