Prefeitura da Capital anuncia ‘corte de gorduras’ e põe funcionalismo em pânico
Sesau confirma corte de ‘profissionais improdutivos’, após reunião com Olarte
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Sesau confirma corte de ‘profissionais improdutivos’, após reunião com Olarte
A informação, que corre nos corredores da Sesau (Secretaria Municipal de Saúde), de que a Prefeitura de Campo Grande vai dar fim aos plantões de todos os profissionais da saúde está deixando muitos servidores em pânico. Todavia, o órgão desmente que foi decretado o fim dos plantões, dizendo que haverá um remanejamento dos improdutivos, enquanto o prefeito, Gilmar Olarte (PP), fala em cortar entre 8% e 10% os gastos com pessoal.
Somente na manhã desta quinta-feira (29), vários servidores municipais da saúde procuraram a redação do Jornal Midiamax para alertar que empresas privadas seriam contratadas para fazer o serviço dos servidores plantonistas. Os telefones e o WhatsApp tocaram sem parar com servidores reclamando de tal medida.
Um servidora, que preferiu não se identificar, afirmou que houve uma reunião da qual participaram o prefeito, o secretário de Saúde, Jamal Salem, e o secretário de Finanças, André Scaf – a informação é confirmada, conforme publicado no site da Prefeitura, no fim da manhã. Neste encontro, teria ficado definido o fim dos plantões, fato de reduziria o salário dos profissionais da saúde em mais de 50%.
Uma técnica administrativa, por exemplo, recebe, como salário base, cerca de R$ 900. Se ela fizer cinco plantões por mês, considerada uma média, ganhará um adicional de R$ 1.000, já que para cada plantão são pagos R$ 200.
Por sua vez, Jamal Salem desmentiu o fim dos plantões, bem como a chegada de empresas terceirizadas. Segundo ele, haverá o corte dos profissionais considerados improdutivos. “Só para dar um exemplo prático, nesta semana, em uma unidade de saúde, havia sete médicos plantonistas e chegou um oitavo. Este último acabou recebendo o plantão sem trabalhar, pois não havia pacientes para ele atender”, explica.
O secretário ressalta que tudo será feito com a participação do Conselho Municipal de Saúde a fim de que a transição seja feita dentro dos parâmetros legais. “Existe uma campanha negativa contra a saúde municipal. Por isso, o conselho vai nos amparar nisso”, acentua.
Desta forma, o prefeito disse, na manhã desta sexta-feira (29), durante encontro na Casa da Mulher Brasileira, que haverá um corte entre 8% a 10% da folha de pagamentos dos servidores do município. De acordo com Olarte, será feito um equilíbrio nas despesas com plantonistas.
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