Operários da construção civil da Capital querem 12,8% de reajuste

O sindicato espera que a categoria não tenha que recorrer a medidas extremas, como a greve

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O sindicato espera que a categoria não tenha que recorrer a medidas extremas, como a greve

Os trabalhadores na indústria da construção civil de Campo Grande querem reajuste salarial linear de 12,80%, para os pisos e para quem ganha acima dos pisos, para vigorar a partir de 1º de março, data base da categoria.

Esse e outros benefícios financeiros e trabalhistas fazem parte da pauta de reivindicações que o Sintracom (Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção Civil e do Mobiliário de Campo Grande) encaminhou na sexta-feira (6) à classe patronal (Sinduscon), para aprovação da Convenção Coletiva de Trabalho 2015/16.

“Além desse justo percentual de reajuste de 12,80%, que cobre as perdas da inflação e dá ganho real aos vencimentos dos trabalhadores, nós queremos também vale alimentação de R$ 15,00 diários; participação no lucro das empresas; cesta básica de alimentos; auxílio medicamento; abono de 15% em uma única parcela; café da manhã; qualificação de mão de obra e melhorias substanciais nas áreas de saúde e segurança no trabalho”, afirma José Abelha Neto, presidente do Sintracom.

O sindicalista espera que a categoria não tenha que recorrer a medidas extremas, como a greve, que realizou em 2014 para conseguir a aprovação de percentuais de reajuste dignos do trabalho dos operários. “Este ano estamos pedindo um percentual justo, que nos dá uma pequena margem de lucro acima das perdas salariais para a inflação ocorrida nesses 12 meses que antecedem nossa data base”, explica Abelha Neto.

 

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