Novo semáforo causa confusão na passagem entre o Mercadão e o Camelódromo

Pedestres e motoristas continuam usando a regra da faixa de segurança

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Pedestres e motoristas continuam usando a regra da faixa de segurança

Um novo semáforo, instalado há uma semana, está causando confusão em motoristas e pedestres. A desordem ocorre por conta de, no mesmo local, haver uma faixa de segurança onde tradicionalmente imperava a regra de levantar o braço antes de atravessar. Com a instalação do semáforo, o conceito das cores dos sinais deveria comandar o fluxo, todavia, de um lado os motoristas param os carros mesmo com o sinaleiro verde, a fim de que os transeuntes atravessem, e, de outro, os pedestres avançam o sinal vermelho por não verem a sinalização recém instalada.

Tudo isso ocorre na Rua 15 de Novembro, onde há a passagem elevada própria para pedestres, que liga o Mercadão ao Camelódromo. A reportagem do Jornal Midiamax ficou cerca de 20 minutos no local e reparou que muita gente não avistou o novo semáforo.

De acordo com a chefe da divisão de educação da Agetran (Agência Municipal de Transporte e Trânsito), Ivanise Rotta, a confusão está ocorrendo porque, no local, criou-se a cultura da faixa de pedestre. “Os pedestres e alguns motoristas não estão conseguindo ver o semáforo e muitos acham que é só levantar o braço para atravessar e vão andando”, diz.

Rotta explica que o trânsito é dinâmico, sendo sujeito a mudanças constantes. “Esse semáforo foi instalado na última sexta-feira (6) por pedido da população. Nós tentamos melhorar o trânsito conforme as necessidades das pessoas”, conta.

De acordo com motorista João da Silva, de 55 anos, é preciso tirar a parte elevada para que não haja confusão por parte de quem passa pelo local. “Tem que retirar esse quebra-molas, pois todos se confundem”, reclama.

O atendente Leonardo Nobre Remo, de 18 anos, não viu que havia o semáforo e levantou o braço para atravessar. “Eu não sabia, achei que era a faixa de pedestre onde os carros precisam parar sempre que nós passamos”, justifica.

Por fim, uma equipe da Agetran fará a orientação da população, até que a confusão seja sanada.

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