Morador diz que Incra “abandonou” construção de casas no Assentamento Santa Mônica

Incra negou denuncia e alegou problemas com compra e venda ilegal de terrenos

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Incra negou denuncia e alegou problemas com compra e venda ilegal de terrenos

Um morador do Assentamento Santa Mônica, na BR-060, próximo a Sidrolândia, afirmou que o Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária), abandonou a construção de 23 casas de pessoas que foram assentadas no local.

Ao todo existem 715 famílias divididas em três grupos: CUT (Central Única dos Trabalhadores), Fetagri (Federação dos Trabalhadores na Agricultura em Mato Grosso do Sul) e MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra).

O Incra adquiriu a área em outubro de 2005 por R$ 60.516.271,43. Ao todo a área conta com 7.960,2476 hectares divididos entre as 715 famílias. De acordo com o agricultor de 60 anos, das 82 famílias comandadas pela CUT, 23 permanecem sem casas.

“O Incra não enviou o restante dos materiais. Mandam cimento, mas não mandam tijolo. É sempre assim, não terminam de repassar o material para construção”, relatou. Procurada pela reportagem do Jornal Midiamax, a assessoria de comunicação do Incra explicou que o problema é em relação a compra e venda ilegal de terrenos.

“Nesse Assentamento existem mais de 80 ações de despejos de famílias que estão irregulares porque compraram o terreno dos verdadeiros beneficiários. Sendo assim, elas não têm o direito aos benefícios e por isso não recebem o material”, justificou.

A reportagem do Jornal Midiamax tentou falar por telefone com o presidente da CUT, Genilson Duarte, mas até o fechamento desta matéria, não foi atendida. 

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