Médicos de posto de saúde denunciam assédio moral por parte de direção

Profissionais acusam nova diretoria do posto de saúde do Guanandi de desorganização no atendimento 

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Profissionais acusam nova diretoria do posto de saúde do Guanandi de desorganização no atendimento 

Alguns funcionários do Centro Regional de Saúde do Guanandi, em Campo Grande (MS), reclamaram de assédio moral por parte da nova direção da unidade. Segundo a denúncia feita por um funcionário, que preferiu não se identificar, ao Jornal Midiamax, os médicos do posto estavam sofrendo assédio moral por parte do novo gerente, além de pressões para acelerar os atendimentos na unidade.

“A nova gerência tem feito assédio moral com os funcionários, reiterando, por exemplo, o fim dos plantões e humilhado os médicos”, afirma. O funcionário diz que, humilhados, médicos chegaram a deixar plantão nesta manhã (10), o que foi negado pelo presidente do Sinmed (Sindicato dos Médicos).

Diante disso, foi marcada reunião na manhã deste sábado no posto de saúde com o secretário de Saúde do município, Jamal Salem, e o presidente do Sinmed, Valdir Siroma, para solucionar os problemas entre a nova diretoria da unidade e os médicos. 

De acordo com informações do presidente da entidade, a reunião foi solicitada pelos médicos, a fim de organizar a forma de condução dos atendimentos, já que não estavam sendo respeitados os cartões de triagem, citou como exemplo das reclamações dos profissionais.

“Os médicos não estavam de acordo com o modelo implantado pelo novo gerente e com as pressões a que estavam sendo submetidos.”, explicou Valdir Siroma, que ainda afirmou que o problema no posto já foi solucionado. A reportagem tentou entrar em contato com o secretário municipal de saúde, Jamal Salém, por telefone, para questioná-lo a respeito de um possível assédio moral. Mas, até o fechamento deste texto, não houve resposta do secretário.

Reclamações

Na quinta-feira (8), o secretário de Saúde do município, junto com o prefeito da Capital, Gilmar Olarte (PP), visitaram o posto de saúde do Guanandi, onde foram constatados problemas na estrutura física e de recursos humanos na unidade, considerados os principais pela admistração municipal. Olarte se comprometeu, na ocasião, a solucionar as demandas da unidade.

De acordo com o secretário, o posto será desativado quando a UPA (Unidade de Pronto Atendimento) do Jardim Leblon estiver concluida. Com a entrega da obra, a estrutura atual do CRS do Guanandi será implantada na UPA.

O Centro Regional atende, em média, 250 pacientes por dia. A Unidade de Pronto Atendimento do Leblon, quando pronta, no entanto, deve seguir o padrão das demais, com atendimento médio de 300 pacientes.

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