Integrantes do movimento SOS Cultura vão representar contra Guarda Municipal

Grupo afirma que guarda municipais agiram com “truculência e técnicas de terrorismo”

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Grupo afirma que guarda municipais agiram com “truculência e técnicas de terrorismo”

Integrantes do movimento “SOS Cultura” que ocupam a sede da Fundac (Fundação Municipal de Cultura), desde a manhã dessa terça-feira (3) afirmam que vão entrar com representação judicial contra a Guarda Municipal. Os manifestantes alegam que os guardas agiram com “truculência e desrespeito”.

Os manifestantes que se identificam apenas como integrantes do movimento SOS Cultura, relatam que ontem foram impedidos de entrar e sair do prédios. “Eles nos fecharam. Ninguém conseguia entrar ou sair do prédio. Minutos depois, eles receberam ordem superior e liberaram, mas houve uma tensão”, afirmam.

Segundo a militante de direitos humanos, Fernanda Teixeira, nesta quarta-feira (4) por volta das 4 horas, enquanto o grupo dormia, cerca de 10 homens da Guarda Municipal chegaram à sede da Fundac. “Eles chegaram acendendo as luzes, batendo as portas. Eu entendo isso como violação de direito, técnica de terrorismo e vamos entrar com ação judicial”, garante.

Na manhã de hoje, a equipe do Jornal Midiamax esteve no local e constatou a presença de 10 guardas municipais, que acompanhavam a manifestação do lado de fora do prédio. “Enquanto outros lugares ficam sem a proteção da Guarda Municipal eles mandam 10 homens para acompanhar um movimento que é pacífico e não precisa disso”, diz um dos integrantes.

A reportagem entrou em contato com o chefe da SEMSP (Secretário Municipal de Segurança Pública), Valério Azambuja, para falar sobre as acusações, no entanto, ele não quis comentar o assunto.

Ocupação – O grupo permanece no prédio até as 14 horas de hoje e em seguida seguem para a Câmara Municipal, onde participam às 17 horas de uma audiência pública para tratar sobre o cumprimento da lei que determina a destinação de 1% do orçamento municipal à cultura de 2015, o pagamento de cachês artísticos e R$ 4 milhões do FMIC (Fundo Municipal de Investimentos Culturais) e do Fomteatro (Programa Municipal de Fomento ao Teatro) que não foram pagos em 2014.

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