Educadores brigam por 25,42% de aumento, governo alega que não há caixa para este incremento.

Os trabalhadores da educação, por meio da Federação dos Trabalhadores em Educação de Mato Grosso do Sul (), que representa a categoria, fecharam um acordo prévio com o Governo do Estado, nesta segunda-feira (2), em relação ao reajuste salarial. Os termos ainda serão levados para assembleia, para que a categoria aprove ou não a decisão.

Os educadores brigam por 25,42% de aumento. Contudo, o governo alega que não há caixa para este incremento e concedeu 13,01%, que será pago aos servidores com data retroativa a janeiro, em março.

Ainda conforme o governo, o acordo inicial será documentado e um ponto ainda em discussão é a respeito da carga horária da hora atividade, que passou de 40h/semanais para 20h/semanais, desde a implementação da Lei do Piso Nacional, sancionada em 2008.

“Tanto o governador Reinaldo quanto a Fetems estão mantendo um diálogo positivo que certamente beneficiará os servidores da educação de MS”, afirma a secretária Maria Cecília Amêndola da Costa.

Já o presidente da Fetems, Roberto Magno Botareli, pondera que apesar de o diálogo estar fluindo nenhuma decisão será tomada antes de as propostas serem apresentadas à categoria. “O governo ofereceu 13% de reajuste agora, pagando o retroativo de janeiro. O restante 10,98% vai ser pago até maio. A Fetems vai se reunir com os sindicatos dia 10, e depois apresentar a proposta dia 12 em . Vamos mostrar para os professores propôs e ver se eles aceitam ou não”, diz.

Botareli ainda diz que a federação está apenas salário, e outras questões pendentes, virão ao debate depois. “A principio na segunda reunião que tivemos com o secretariado afirmaram que pagaria o terço da hora-atividade de 2013 a partir de fevereiro. No ano passado já começou a cumprir a hora-atividade. Antes era de 25% e passou a cumprir 33%. Em 2013 ia pagar em pecúnia, entramos com ação contra o governo relativo aos anos de 2008 a 2012, que é quando foi sancionada a lei. Em 2013, uma decisão do STF concluiu que tinha direito desde 2008”, finaliza.

Participaram da reunião o secretário de Estado de Governo, Eduardo Riedel, o Secretário da Casa Civil, Sergio de Paula, o Secretário de Administração e Desburocratização, Carlos Alberto de Assis e o presidente da Fetems, Roberto Botareli e demais dirigentes da entidade.