Em condomínio popular prefeitura cobra por forro de gesso que só existe no papel

Em vez de gesso, como descrito em cobrança, forro é de PVC

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Em vez de gesso, como descrito em cobrança, forro é de PVC

Moradores do Residencial José Maksoud, localizado na Rua Antonio Davi Macedo, na Vila Moreinha IV, se surpreenderam ao ver na conta de IPTU (Imposto Predial e Territorial Urbano) a especificação de forro de gesso, que conforme os relatos, só existe no papel. Nas 482 unidades habitacionais, a cobertura é de PVC.

O comerciante Gilberto Umar, de 47 anos, diz ficou espantado ao ver o detalhe na especificação do imóvel, descrito na cobrança do tributo. “Não temos forro de gesso. Aqui é tudo PVC”, destaca.

Além disso, Umar também questiona a cobrança do IPTU referente ao ano passado. “Nos mudamos em dezembro e tivemos de pagar mesmo assim”, lamenta. O presidente da Associação de Moradores do Residencial José Maksoud, Odim David Valu, de 40 anos, reforçou que o problema foi relatado por outros moradores. “Isso está ocorrendo em todas as unidades. Os moradores estão reclamando”, relata.

Em contato com a assessoria de comunicação da Prefeitura, a reportagem do Jornal Midiamax foi informada de que a cobrança do tributo é retroativa. “A partir do momento que o morador assume sua casa, está contando o período. Assim, o IPTU é cobrado retroativo contado no tempo que se passou a assumir a casa”, explica.

A prefeitura ressalta ainda que os moradores podem registrar a reclamação na Central do IPTU, no Paço Municipal ou na Central de Atendimento ao Cidadão na Rua Cândido Mariano, mas que é necessário se atentar ao tempo para que a correção seja realizada no mesmo ano.

“Qualquer cidadão tem o direito de recorrer do que achar de errado nos tributos. O morador tem até o mês de Março de cada ano para recorrer, se quiser mudanças em valores dentro do mesmo ano, que é passível de avaliação com aprovação ou manutenção do lançamento. Após este mês, as avaliações caem para o ano posterior”, afirma.

Quanto a especificação de gesso, a assessoria de comunicação da Prefeitura deixa a entender que trata-se de um problema de digitação e garante que a “escrita” será corrigida no próximo carnê. 

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