Mudança não é mais obrigatória e placas só serão trocadas se estiverem danificadas

Sem muito alarde, e depois que centenas de motoristas gastaram dinheiro extra trocando as placas dos automóveis nos últimos meses, um comunicado interno do (Departamento Estadual de Trânsito de Mato Grosso do Sul) do último dia 9 desobrigou a mudança das placas normais para refletivas. O custo chegava a R$ 150 reais em alguns casos.

Tudo começou com uma determinação do Contran (Conselho Nacional de Trânsito), que caiu porque a partir do ano que vem o Brasil adotará as placas comuns com os países do Mercosul, derrubando assim a necessidade de trocar duas vezes o emplacamento. Conforme as novas normas a alteração agora deve ser feita apenas em casos nos quais a identificação estiver comprometida.

O custo de troca de placas é de R$ 148,96 e R$ 93,10 para motos. Segundo o diretor-presidente do Gerson Claro, a medida pretende atender uma determinação do governo do Estado que prevê economia de 25% na realização dos serviços e diminuir os gastos para a população. “Estamos desenvolvendo um trabalho para diminuir o custo para o cidadão e para o Estado”, justifica.

Quanto aos condutores que tiveram de fazer a alteração para seguir a determinação que até então era obrigatória, Gerson defende que a medida é legal. “O que trocou já está trocado e não houve nada ilegal, apenas entendemos que não há necessidade de fazer a troca se a placa não estiver danificada”, explica.

Gerson diz ainda que a decisão nãom está relacionada ao novo modelo de placas divulgado pelo Denatran (Departamento Nacional de Trânsito) e que a partir do próximo ano deve ser implementado no  Brasil e outros países do Mercosul, Argentina, , Uruguai e Venezuela.

“Essa é uma questão que ainda está sendo estudada e deve valer apenas para os novos carros. No início do mês tivemos uma reunião em e faremos outra, no fim de março, com o Denatran e Contran para discutir as tratativas. É uma implantação demorada”, destaca.

Questionado sobre a obrigatoriedade da vistoria anual, no valor de R$ 103,45, o diretor-presidente do Detran ressalta que a medida deve contribuir para redução do número de acidentes provocados por carros em condições inadequadas.

“Fizemos uma análise a nível nacional. Entendemos que é realmente necessário. Não posso ser irresponsável de deixar veículos irregulares circulando. A população precisa entender que precisamos dirigir com mais cautela para diminuir o número de acidentes”, afirma. O diretor-presidente do Detran diz ainda que vai intensificar as campanhas educativas e que as fiscalizações serão mais rigorosas.