Contra a violência em trotes, principalmente, em relação as mulheres estudantes criam página de denúncia

De olho na volta às aulas nesta semana em boa parte das faculdades de , universitários e órgãos das universidades estão alertando os calouros para os limites do trote. Na  (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul), estudantes usam as redes sociais para prevenir abusos contra as mulheres. Eles criaram o Comitê de Autodefesa das Mulheres da UFMS e ensinam as calouras a prevenir exageros de ‘brincadeiras' humilhantes, violentas ou depreciativas.

A página montada tem diversos comentários de apoio à campanha contra o trote violento, e estimula a denúncia de calouras contra abusos no início das aulas. De Acordo com a Comissão de Recepção aos Calouros formada todo ano pela UFMS, a instituição de ensino faz toda a fiscalização e apuração de casos.

“Nós apuramos todas as denuncias feitas para a ouvidoria, e conforme o caso dentro do regime disciplinar aplicamos a sanção que pode ser desde uma advertência, suspensão ou expulsão do aluno da universidade”, fala Ana Lúcia, integrante da Comissão.

No começo deste mês dois estudam entraram em coma alcoólico depois de um trote violento na UCDB (Universidade Católica Dom Bosco), os estudantes de 18 e 17 anos, dos cursos de medicina veterinária e engenharia civil foram obrigados a ingerir destilados, quando passaram mal sendo atendidos em uma UPA da cidade. A universidade na época afirmou que o trote teria acontecido fora do campus, portanto, não poderia fazer nada.