Com gritos de ‘fora Dilma’ e ‘Lula cachaceiro’, protesto pede impeachment na Capital
Com carro de som, roupas pretas, faixas e mordaças os manifestantes gritam em coro
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Com carro de som, roupas pretas, faixas e mordaças os manifestantes gritam em coro
Cerca de 50 manifestantes fazem a “Marcha da Mordaça” pedindo o impeachment da presidente Dilma Roussef (PT), neste momento no cruzamento da Avenida Afonso Pena com a Rua 14 de Julho, em Campo Grande. Quando o semáforo fecha, com faixas, as pessoas se mobilizam na frente dos carros. Em dado momento todos também ficavam em silêncio como protesto.
Com um carro de som, roupas pretas, faixas e mordaças os manifestantes gritam em coro: “Fora Dilma”, “Fora petralhas”, “A nossa bandeira não é vermelha”, Lula cachaceiro devolve nosso dinheiro”, “Fora Lula”. De acordo Vinícius Siqueira, um dos organizadores, a expectativa é que ao menos cinco mil ainda compareçam ao protesto.
De acordo com o advogado Giorgio Cordella, o protesto de hoje é para pedir o impeachment da Dilma. Ele lembra também que foram censurados em relação aos protestos no dia da visita da presidente a Campo Grande, no último dia 3 deste mês.
A respeito de um adesivo escrito “Eu apoio o impeachment já. Fora Dilma! Fora PT!”, estar sendo vendido a R$ 2, o advogado relata que é para cobrir os custos com o carro de som, confecção de camisetas e mordaças que estavam sendo distribuídas.
Também na manifestação, quatro homens de terno preto seguram um caixão, simbolizando luto por conta da corrupção. “Essa manifestação também é para chamar a atenção de políticos e da sociedade. Uma forma de agregar pessoas que não concordam com atos do governo, como aumento de impostos e a corrupção”, disse a professora Lídia Maria Ribas.
O manifesto foi organizado na rede social Facebook principalmente por conta do aumento de impostos que ocorreu nos últimos dias, escândalo do “Petrolão” e outros tipos de corrupção.
Outro organizador, Allan Ricard, de 29 anos, também lembrou o fato do protesto do dia da visita presidencial à Capital ter sido, segundo ele, reprendido com a não permissão de um carro de som chegar próximo ao cerimonial que ocorria com a Dilma Roussef na inauguração da Casa da Mulher Brasileira, na região da Avenida Duque de Caxias. “Era uma manifestação pacífica, cadê a liberdade de expressão?“, diz.
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